domingo, 26 de setembro de 2010

Órion e os Eventos Finais

André Reis
Cursou Teologia no Unasp-2 e foi tradutor e assistente de pesquisas no Centro White UNASP-2 de 1992-95. Cursa Ph.D. em Teologia pela Universidade Adventista de Avondale.
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A nebulosa de Órion ocupa um lugar especial no coração Adventista. Desde 1848, quando Ellen White mencionou Órion em sua visão no livro Primeiros Escritos, os Adventistas têm ansiosamente focado seus olhos, binóculos e telescópios para esse lugar no céu em busca de sinais e evidências da Segunda Vinda. A passagem em questão diz:
Nuvens negras e densas subiam e chocavam-se entre si. A atmosfera abriu-se e recuou; pudemos então olhar através do espaço aberto em Órion, donde vinha a voz de Deus. A santa cidade descerá por aquele espaço aberto. (PE, 41).

Nebulosa de Órion (M42). O sistema solar caberia dentro desse espaço no mínimo 20 milhões de vezes.
Vejamos alguns aspectos dessa citação.
Pano de Fundo Histórico
Entre 1846 e 1848, Ellen White teve três visões que  mostraram eventos no céu. A primeira ocorreu em novembro de 1846 em Topsham, Maine, na qual ela descreveu uma viagem pelo Cosmos onde viu planetas com suas luas. Presente ali estava o capitão e astrônomo amador, José Bates, que em maio de 1846 havia publicado um panfleto intitulado “Os Céus Abertos” no qual ele analisou a relação entre astronomia e a Bíblia. O panfleto foi fruto de várias noites observando Órion na casa de um amigo que havia recentemente comprado um telescópio. Bates equipara o “céu aberto” de João 1:51 à nebulosa de Órion e como o ponto ao leste onde “o mundo logo verá  o que o crente no Segundo Advento tem ansiosamente aguardado.”[1] Ele finaliza o panfleto dizendo que a “Nova Jerusalém… o Paraíso de Deus … está agora prestes a descer do “terceiro céu”, através da porta aberta … de Órion.”[2]
Durante a visão, Ellen White descreveu algo que se assemelhou aos “céus abertos” de José Bates que chamaram sua atenção. Bates até então havia duvidado do dom profético de Ellen White. Segundo ele, a descrição de Ellen White dos “céus abertos” era a mais incrível que ele já tinha ouvido, especialmente porque ela lhe havia dito que nunca sequer havia consultado um livro de astronomia e não conhecia nada do assunto. Bates concluiu: “Isso é obra de Deus!” [3] Como resultado, Bates passou a crer no dom profético de Ellen White.
Note que Ellen White não citou Órion especificamente na visão de novembro de 1846 mas Bates concluiu que ela falara dos “céus abertos”, uma expressão que ele havia usado várias vezes no seu panfleto de maio do mesmo ano. Bates se baseou em menções de uma “abertura” em Órion descoberta por outros astrônomos tais como Rosse, Huygens and Furgerson. Huygens descreveu Órion como abrindo-se para outra “região mais iluminada.” [4] Tudo indica que Bates concluiu que, em visão, Ellen White vira a nebulosa de Órion. Ele também identificou outras estruturas celestes baseando-se na descrição, tais como Júpiter e Saturno. A visão tinha um propósito específico, a saber, impressionar Bates a tomar uma decisão. Deus tinha um plano para ele pois foi um dos grandes pioneiros que introduziu a verdade do Sábado para Ellen e Tiago White. [5]
A segunda visão ocorreu em dia 3 de april de 1847 e tratou da Segunda Vinda (Veja Primeiros Escritos, p. 32-35). A descrição da visão é bastante similar à que estamos estudando porém, sem mencionar Órion: “Nuvens negras e pesadas se acumularam e se chocavam umas contra as outras. Mas havia um espaço claro de glória indescritível, de onde veio a voz de Deus como de muitas águas, a qual fez estremecer os céus e a Terra.”(p. 34).
A terceira visão, cuja descrição contém a menção de Órion, ocorreu nodia 16 de dezembro de 1848. A passagem trata de dois eventos, o primeiro é a Segunda Vinda de Cristo, e o segundo é a descida na Nova Jerusalém após o Milênio. Vamos agora analisar algumas das implicações da menção de Órion por Ellen White ao interpretar essa visão.
Distâncias Astronômicas
Não é difícil imaginar como os astrônomos do passado se maravilharam com Órion. Suas cores e brilho continuam a atrair astrônomos. Junte isso com conhecimento de teologia, e não é difícil entender porque Bates concluiu mais do que depressa que Órion era a porta do céu. Durante a segunda parte do século 19, avanços em astronomia começaram a elucidar o que realmente acontece em Órion. Desde 1990, quando Hubble entrou em órbita suas imagens de alta definição revelaram mais nitidamente o que outros já haviam suspeitado: não existe nenhum “espaço aberto” na constelação de Órion. Ela é formada de estrelas, gases e poeira cósmica que aos olhos de astrônomos do passado com seus telescópios limitados, parecia a entrada para um lugar ainda mais luminoso.
Órion, embora seja uma das constelações mais próximas da Terra, está a 1.500 anos-luz [6] de distância, o que equivale a aproximadamente 14 quatrilhões de kilômetros. A luz de Órion que vemos hoje foi gerada 1.500 anos atrás! Em outras palavras, para que víssemos algo se abrindo em Órion hoje, esse evento teria que ter ocorrido há 1.500 anos. Nosso sistema solar inteiro poderia caber dentro da extensão da nebulosa de Órion no mínimo 20.000.000 de vezes! A estrela Betelgeuse em Órion, por exemplo, é aproximadamente 1.000 vezes maior do que o nosso Sol.
Considerando-se esses fatos, seria possível observar alguma coisa passando através de Órion? Vejamos: a Cidade Santa segundo Apocalipse 21:16 tem o comprimento de 12.000 estádios. Vamos considerar esse número como literal para efeito de ilustração, o que equivale a 2.200 kilômetros. Assim, considerando-se que Órion que tem 100 trilhões de kilômetros de área, se Jesus com seus anjos ocupassem uma área como a Nova Jerusalém, seria impossível vê-los passando através de Órion, mesmo com os mais potentes telescópios hoje. Seria mais fácil alguém num Boeing 747 a 10 km de altura achar uma agulha no meio na Amazônia a olho nu.
Além disso, para que Jesus e seus anjos pudessem fisicamente atravessar Órion e chegar a tempo até a Terra, eles teriam que viajar à velocidade de no mínimo 14 quatrilhões de km/hr, ou seja, 14 milhões de vezes acima da velocidade da luz! Não estamos questionando se os anjos podem ou não alcançar tal velocidade, nem tampouco querendo substituir a fé pela ciência. A pergunta é, por quê eles se limitariam a sequer percorrer tal distância? Com certeza a viagem de Jesus e dos anjos pelo universo não deve girar em torno de distância ou velocidade; deve haver outros meios de viagem pelo Cosmos que não nos foram revelados. [7] O fato é que a escala dos corpos celestes como nos revela a astronomia atual descarta a inclusão de uma estrutura cósmica extremamente remota no abalo dos poderes do céu durante a vinda de Cristo, que segundo a Bíblia, devem impactar somente a esfera terrestre (Sol, lua, estrelas cadentes e a Terra).
Revisando a Visão
Sabemos através do relato de John Loughborough [8] e Ella Robinson [9] (neta de Ellen White) que foi José Bates quem descreveu o que Ellen White viu em 1846. Durante a visão, Ellen White viu um planeta com 4 luas, e José Bates disse, “Ela está vendo Júpiter!” Deus mostrou a ela que Júpiter tinha quatro luas (conhecimento corrente da época) enquanto hoje sabemos que Júpiter tem 63 luas! Quando ela vê Saturno, ela descreve 7 luas, novamente referindo-se ao conhecimento da época, enquanto hoje sabemos que Saturno tem 60 luas! Bates não acreditaria nela se ela dissesse que Saturno na verdade tinha 60 luas. [10]
Tiago White se baseou em Bates para dizer que ela viu “Júpiter, Saturno e um outro planeta.” [11] Neste período, Bates e o casal White passaram muito tempo juntos como pioneiros adventistas. É muito provável então que Bates tenha compartilhado também com Ellen White os seus estudos de astronomia e sua convicção de que Órion era de fato os “céus abertos” da Bíblia. Isso explicaria porque dois anos depois, em 1848 ela interpreta a visão do “espaço aberto” no céu como sendo Órion.
Um pouco mais do pano de fundo histórico confirma que na época, alguns mileritas ensinavam que o abalo das potestades do céu não se referiam ao nosso céu literal, mas simbolizavam as nações da Europa. O editor da revista milerita Day Star desafia: “Por que fitais os olhos ao céu; podeis discernir de onde Jesus está voltando?” Em parte, Bates escreveu seu panfleto sobre o “espaço aberto” por em Órion onde Jesus virá para refutá-los. [12] Ellen White entra na controvérsia confirmando que o que ela viu acontece na atmosfera terrestre: “Nuvens negras e densas subiam e chocavam-se entre si. A atmosfera abriu-se e recuou.” Descrevendo a mesma cena em 1847, ela substitui “atmosfera” por “Em meio dos céus agitados” o que confirma que os céus são os céus terrestres e não uma suposta atmosfera em Órion.
Portanto, tudo indica que a referência a Órion era a interpretação de Ellen White da visão e não a visão em si. Essa é uma distinção crucial para se entender profecia. Na maioria dos casos, o profeta recebe uma visão e às vezes recebe ajuda para interpretá-la, como no caso de João (Apo. 17) e Daniel (Dan. 8). Na maioria dos casos, porém, a interpretação fica por conta do profeta ou dos leitores/ouvintes. Nesse caso, não temos evidência de que Deus revelou-lhe de maneira específica e literal que o “espaço aberto” era a nebulosa de Órion, já que ela descreve a mesma cena outras vezes sem mencioná-la, como, por exemplo, na visão da mesma cena de 1847. [13]
Como vimos acima, Bates foi o primeiro a concluir que a Cidade Santa desceria através de Órion e há fortes evidências de que isso influenciou Ellen White naquele momento da sua experiência. No entanto, o entendimento da visão aumentou com o tempo, razão pela qual Ellen White citou Órion uma única vez e não o fez posteriormente. Prova disso é que o livro O Grande Conflito (edições de 1888 e 1911), considerado o relato final e autoritativo por Ellen White dos eventos finais descreve a mesma cena mas sem a menção de Órion. Ela escolhe a visão de 1847 para descrever o que acontece no momento da vinda de Cristo:
Nuvens negras e pesadas sobem e chocam-se umas nas outras. Em meio dos céus agitados, acha-se um espaço claro de glória indescritível, donde vem a voz de Deus como o som de muitas águas, dizendo: “Está feito.” Apoc. 16:17. (GC 636).
Ellen White poderia ter incluído Órion na descrição do Grande Conflito mas não o fez, obviamente porque o suposto “espaço aberto” que em 1848 ela entendeu como Órion através de José Bates, agora deu lugar ao “espaço claro de glória indescritível“. Note que esses termos já haviam sido usados pra descrever o que ela vira em 1847. Note também a diferença entre espaço “aberto” e espaço “claro”. É evidente que ela procura criar a distinção entre sua interpretação anterior que tinha relação com o “espaço aberto” de Órion.
Vários autores adventistas têm chegado à mesma conclusão. Kheon Yigu publicou uma monografia  na Universidade Sahmyook em que fez um estudo histórico sobre o desenvolvimento da crença em Órion na Igreja Adventista onde também conclui que a menção posterior do “espaço claro” no Grande Conflito deve substituir Órion. [14] Martin Carey cita o fato de que já em 1864, o astrônomo Huggins focalizou seu telescópio para Órion e descobriu que a suposta “abertura” não passava de gases em combustão. [15] Os Drs. M. Sprengel e D. Martz, ambos professores de ciências no Pacific Union College analisam numa série de 3 artigos na Revista Adventista [16] (Review and Herald) a citação de Órion e como o entendimento dos astrônomos foi aumentando através dos avanços da ciência e concluem que a comparação do “espaço aberto”  com Órion é fruto da influência de José Bates.
Em um artigo que discute o entendimento gradual por Ellen White das suas visões, os depositários do White Estate concluem:
A jovem Ellen, aparentemente não entendeu completamente todas as implicações das suas primeiras visões. Ela teve que operar dentro da mentalidade do seu tempo, bem como dentro da capacidade mental de uma adolescente. Dessa forma, assimilar tudo o que compunha suas primeiras visões levaria tempo para a jovem Ellen, assim como levou tempo para seus contemporâneos. [17]
Nas palavras da própria Ellen White:
Com freqüência me são dadas representações que a princípio eu não compreendo, mas depois de algum tempo elas se tornam claras pela reiterada apresentação dessas coisas que a princípio eu não entendi, e de certas maneiras que fazem com que o seu significado seja claro e inconfundível. (Carta 329, 1904; ME 3, 56).
Essa progressão do entendimento da revelação faz parte de um princípio articulado por Ellen White ao dizer que Deus revelou-se aos seres humanos levando em conta seu contexto e o momento de sua experiência:
…à medida que Deus, em Sua providência, via apropriada ocasião para impressionar o homem nos vários tempos e diversos lugares … a fim de chegar aos homens onde eles se encontram… na linguagem dos homens. (ME 1, 19, 20).
Isso significa que Deus leva em consideração a capacidade do profeta de assimilar ou não o que ele está revelando enquanto se vale de conceitos e pressuposições locais do profeta como elementos periféricos para “emoldurar”, por assim dizer, verdades mais profundas. A moldura é um detalhe somente, a verdade revelada é axiomática e absoluta. O teólogo adventista Alden Thompson descreve esse princípio revelatório assim: “Os limites de tempo e circunstâncias, cultura e conhecimento humano, estabelecem os marcos dentro dos quais a revelação pode ser eficaz. … O bom ensino sempre envolve ilustrações eficazes, que são concretas, compreensíveis, adaptadas para as necessidades do estudante. Elas apontam para a verdade mas não devem ser confundidas com a verdade.” [18]
Como vemos esse princípio na Bíblia? Por exemplo, Moisés classificou o coelho como animal ruminante (Lev. 11:6), hoje sabemos que ele não é. Isaías disse que a Terra tinha “quatro cantos” (Isa. 11:12). João, além de citar os mesmo quatro cantos (Apo. 7:1), descreve a Nova Jerusalém cercada de um muro e portas, algo que reflete a estrutura da Jerusalém que ele conhecia no primeiro século.
Como vemos esse princípio na menção de Órion por Ellen White ao interpretar a visão? Lembra-se que Júpiter foi mostrado a ela como tendo 4 luas em vez de 63? Era o que eles conheciam de Júpiter. No livro Educação, Ellen White diz que as estrelas refletem a luz solar. (Ed 14). Sendo assim, Ellen White estava convencida de que  “espaço aberto” de Órion, que José Bates defendia inclusive pela Bíblia como sendo a porta do céu, era de fato o ponto no céu por onde Cristo passará, de onde vinha voz de Deus e por onde a Cidade Santa vai descer após o Milênio. Essa suposta “abertura” que eles pensavam existir na época era o melhor exemplo de uma entrada para onde Deus e Seus anjos estão. Esse era o entendimento que ela tivera da visão em seu contexto e em suas limitações na época, haja vista que não temos evidência que Deus revelou-lhe que o espaço aberto era Órion especificamente. Órion era relevante para eles naquele período; hoje sabemos que essa suposta “abertura” em Órion não existe e a nebulosa não se abre para nehuma região mais iluminada do Cosmos, como se fosse a porta do céu. Órion é uma nebulosa como qualquer outra, cheia de gases, estrelas e poeira cósmica. Por outro lado, a título de consistência, insistir no “espaço aberto” em Órion implica defender não só que Júpiter só tem 4 luas, mas que a Terra é quadrada pois tem quatro cantos segundo Isaías. Creio que as implicações de tal  abordagem são profundamente problemáticas e óbvias.
Ellen White não recebeu inspiração verbal. Ela teve visões e precisou interpretá-las e descrevê-las em sua própria linguagem e como as havia entendido naquele momento. Com o passar dos anos, o Espírito Santo a fez entender essa visão (bem como outras visões) de maneira diferente, o que posteriormente ela descreveu na última versão do Grande Conflito em 1911 sem citar Órion. Sobretudo o “espaço aberto” ou “espaço claro” não é o centro da visão, a descrição do retorno de Jesus é.
Conclusão
Ellen White interpretou o “espaço aberto” no céu como Órion somente em 1848 porque isso era o melhor que ela (através dos estudos de José Bates) conhecia sobre a relação entre astronomia e a Bíblia. Ao descrever a mesma cena na primeira edição do Grande Conflito em 1888, ela descarta Órion e repete termos que usou em 1847 para descrever a vinda de Cristo por um “espaço claro de glória indescritível.” Para todos os efeitos, Órion deixou de ter qualquer relevância para os eventos finais na interpretação de Ellen White dos eventos finais já em 1888.
Muitas especulações têm surgido através dos anos sobre o que estaria acontecendo em Órion, desde sons de trombetas, luzes inexplicáveis, sons de cavalos marchando ou até que as Três Marias estão se afastando para dar lugar à vinda de Cristo. Nada disso tem base em fatos concretos. [19] Infelizmente, essa passagem tem sido um prato cheio para alguns em nosso meio que tendem ao sensacionalismo. Sem dúvida o anseio pela vinda de Jesus é louvável. Porém, lembremo-nos que Jesus virá Segunda Vez porque Ele prometeu. Nossa fé não deve depender de cataclismas, de abalos, de nebulosas, de problemas do meio ambiente ou crises políticas e religiosas mas sim da crença firme na promessa de Jesus: “Virei outra vez”. No dizer de Pedro: “Mas nós, segundo a sua promessa, aguardamos novos céus e nova terra, em q­ue habita a justiça.” (2 Ped. 3:13).
O presente estudo evidencia que é imprescindível entendermos e aplicarmos princípios corretos de interpretação do Espírito de Profecia a fim de evitar interpretações que levem ao  sensacionalismo. Espero também que ele tenha ajudado a elucidar a dinâmica da revelação nos escritos de Ellen White no que tange à menção de Órion e os eventos finais.
André Reis


[1] Joseph Bates, The Opening Heavens, p. 8, 27; disponível em http://sdapillars.org/joseph_bates_p.php.
[2] Idem, p. 28.
[3] John Loughborough, The Rise and Progress of Seventh-day Adventists, p. 125-127.
[4] Agnes Clarke, A Popular History of Astronomy During the 19th Century, p. 22.
[5] Veja Francis Nichols, Ellen White and her Cristics, pp. 91-101.
[6] Ano-luz: distância percorrida pela luz durante 1 ano na velocidade de 300.000 kilômetros/segundo = 9,460,800,000,000 de kilômetros.
[7] Astrônomos têm proposto a idéia de túneis (wormholes) ou dobras na estrutura do universo que funcionam como uma espécie de atalhos entre um ponto e outro do universo.
[8] John Loughborough, The Rise and Progress of Seventh-day Adventists, p. 125-127.
[9] Ella Robinson, Histórias da Minha Avó, pp. 40-42.
[10] Veja Herbert Douglass, Mensageira do Senhor, p. 113.
[11] James White, A Word to the Little Flock, p. 22.
[12] Veja Bates, “Opening Heavens”, 11. Day Star citado por Bates sem referência.
[13] Veja Primeiros Escritos, p. 34.
[14] Veja também Kheon Yigu “Issues of the “Open Space in Orion” Presented in SDA Literature (1846-
1994)” Sahmyook University publicado online em
http://www.scribd.com/full/38023491?access_key=key-1cyqu447mw2m7pn6swpz
[15] Martin Carey, “The Opening Orion”, publicado online em
http://lifeassuranceministries.org/proclamation/2009/3/openingorion.html
[16] Merton Sprengel e Dowell Martz, “Orion Revisited“, Review and Herald, 25/3/1976, pp. 4-7; “How Open is Orion’s Open Space?”, Review and Herald, 01/04/1976,pp. 9-11; “Does the Open Space Exist Today?,”Review and Herald 08/04/1976, pp. 6-8.
[17] Ellen White’s Growth in Understanding Her Own Visions; disponível no site www.ellenwhite.com, Appendix G.
[18] Alden Thompson, Inspiration, p. 297.
[19] Veja Yuri Mendes, Os Mistérios de Órion publicado pela Casa Publicadora Brasileira, 2008.

sábado, 25 de setembro de 2010

A FÓRMULA PROFÉTICA



 UMA EXPRESSÃO CONSTITUÍDA DE DUAS PALAVRAS OPOSTAS,MAS QUANDO UNIDAS SÃO DE RELEVANTE SIGNIFICADO: "NÃO TEMAS". UMA EXPRESSÃO POUCO NOTADA,QUE CONSTA ALI,APARECE AQUI,E ASSIM CONTADO NO CANON SAGRADO 365 VEZES,UMA PARA CADA DIA DO ANO.

 REITERADAS VEZES PASSA A IDEIA DE SEGURANÇA,PAZ,CONFIANÇA,MAS PODE SER CONSIDERADA PROFÉTICA ATRAVÉS DA ESPERANÇA TRANSMITIDA QUANDO RELACIONADA AO EVENTO QUE TANTO AGUARDAMOS: A SEGUNDA VINDA EM GLÓRIA DE JESUS. ENQUANTO AQUI ESTIVERMOS SENTIREMOS MEDO,PAVOR,TEMOR QUE FELIZMENTE SÃO TRAGADAS PELAS PALAVRAS DE NOSSO SALVADOR.
 

MAS, DE NADA VALERÁ APROPRIAR-SE DESTA FÓRMULA COMO SE FOSSE UM AMULETO, SE NÃO CONFIAR-MOS nAQUELE QUE ATUA ATRAVÉS DELA. PARE DE SE INTOXICAR EM COISAS INFIMAS, QUE SÓ CONTRIBUEM AUMENTANDO O SOFRIMENTO E A DOR. CONFIE nAQUELE QUE DISSE: "NÃO TEMAS,PORQUE EU SOU CONTIGO; NÃO TE ASSOMBRES PORQUE EU SOU O TEU DEUS, EU TE SUSTENTO COM A MINHA PODEROSA MÃO."(ISAIAS 41:10)


CREIA A PONTO DE SENTIR O DESEJO DE FICAR FRENTE A ESTE DEUS PODEROSO,QUANDO RETORNAR A ESTE MUNDO, E AGRADECER POR SEU INFINITO CUIDADO E AMOR. AS PROMESSAS DIVINAS ESTÃO A NOSSA DISPOSIÇÃO, BASTA TOMÁ-LAS, CRER EM SEU PODER E APLICAR EM SUA VIDA.

 QUE O SENHOR NOS ABENÇOE!!!



 POR RODRIGO NASCIMENTO

quarta-feira, 22 de setembro de 2010





As cisternas de Jeremias

A placa, escrita em hebraico e inglês, alertava “PERIGO”. Dei uma olhada em minhas botas, com solado espesso e antiderrapante, cobrindo até o tornozelo, e em minhas grossas calças jeans. Meus pés e pernas estavam bem protegidos. Resolvi, então, entrar no grande buraco que havia dentro das ruínas de Tel Arad. Eu estava curioso demais para dar muita atenção à placa.

Arad é uma antiga fortaleza, mencionada algumas vezes na Bíblia. Ela foi construída, provavelmente, pelo rei Salomão e utilizada por todos os seus sucessores. Sua localização era importante para proteger a fronteira do sul de Israel, mas tinha um grave inconveniente: ficava num lugar extremamente árido, nas bordas do deserto do Negev. Água, ali, era uma raridade.

Por isso, os habitantes fizeram o que era muito comum naquela época. Cavaram um imenso buraco no chão, uma cisterna, para guardar a água do breve período de chuvas e, assim, poderem sobreviver no prolongado período de seca. As cisternas precisavam, naturalmente, ser cavadas na rocha pura, onde não houvesse rachaduras ou porosidade. Caso contrário, a água vazaria totalmente.

Era numa dessas cisternas que eu estava entrando; um poço de boca bem grande, de uns 4 metros de largura por 3 metros de profundidade. Quando cheguei no fundo, observei que ele não terminava ali, mas continuava horizontalmente, por baixo da fortaleza, como se fosse um longo túnel, escuro, talvez de uns 20 metros de comprimento. Felizmente, estava vazio e seco. Mas estava muito mal cheiroso, cheio de moscas e alguns morcegos.

Lembrei-me imediatamente do fiel e corajoso profeta Jeremias. Foi numa cisterna como essa, em Jerusalém, que seus inimigos o jogaram. Ela também estava vazia, mas cheia de lama, e Jeremias ficou atolado, sem poder escapar (Jeremias 38:6). Eles fizeram isso porque não queriam mais ouvi-lo falar sobre as terríveis conseqüências que ocorreriam por causa da maldade do povo. Em um desses seus sermões, Jeremias disse: “Ficai estupefatos, diz o Senhor. Porque dois males cometeu o Meu povo: a Mim Me deixaram, o manancial de águas vivas, e cavaram cisternas, cisternas rotas, que não retêm as águas” (Jeremias 2:12 e 13).

Jorge Fabbro é arqueólogo, coordenador do Curso de Pós-Graduação em Arqueologia do Oriente Médio Antigo na Universidade de Santo Amaro (Unisa) e presidente da Associação de Amparo à Criança e ao Adolescente (Educriança)

Leis Dominicais pelo Mundo?

República das Ilhas Marshall

A Associação de Liberdade Religiosa da América do Norte enviou esse informe de imprensa com um “alerta” por e-mail hoje:

A república das Ilhas Marshall está considerando a aprovação da lei no. 66, que se for aprovada será conhecida como “Lei de Observância do Domingo, 2010” com a etiqueta de “Lei para santificar o domingo”. “Nenhuma pessoa se ativará no comércio, seja por prática, profissão ou empresa comercial no domingo"-, mas existem exceções.

Os infratores se sujeitam a multas de até $200 a três meses de prisão, as empresas a multas de até $ 1000.

Fonte Internacional:  - Adventist Today
(Pesquisa - Hiscael Moreno)

Fonte Nacional: Blog Diário da Profecia

Alemanha

Coincidindo com a aprovação da constituição do Tratado de Lisboa pela União Europeia em 1º de dezembro, o Tribunal Constitucional da Alemanha determinou que a capital da nação deve, como o restante do país, reger-se pela lei que institui o domingo como dia “de descanso do trabalho e de crescimento espiritual” (Deutsche Welle, 1º de dezembro). Desde a guerra, Berlim havia estabelecido sua própria legislação admitindo dez domingos de atividades comerciais por ano. Agora, essa decisão local foi anulada. Valendo a partir de 1º de janeiro de 2010, Berlim deve se alinhar com a lei que institui o domingo como dia de descanso e contemplação religiosa, como manda a Lei Fundamental da Alemanha [Constituição].
A lei atual que estabelece o domingo como dia semanal de adoração na Alemanha consta de um apêndice da Lei Fundamental sob o título: “Extratos da Constituição alemã de 11 de agosto de 1919 [Constituição de Weimar].” Lá, no subtítulo “Religião e Sociedades Religiosas”, Artigo 139, encontra-se o que está dito: “Os domingos e feriados reconhecidos pelo Estado devem permanecer protegidos por lei como dias de descanso do trabalho e de crescimento espiritual.”
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Fonte Nacional: Adventismo em Foco 
Fonte Internacional: Trumpet

Nota:

É evidente que não se trata de uma definitiva lei dominical. Para acabar com qualquer especulação e alarmismo, é importante entendermos que a lei dominical no qual a profecia prediz será decratada primeiramente nos EUA e depois para o restante do mundo. Qualquer rumor de lei dominical fora da nação americana pode ser indicios mas não cumprimento profético como esperamos.

Citações proféticas nos Escritos de Ellen White

"Quando nossa nação (EUA) renunciar os princípios de seu governo de tal forma que vote uma lei dominical, nesse próprio ato o protestantismo dará a mão ao papado." Testemunhos Seletos, vol. 2, pág. 318.

"Os protestantes lançarão toda a sua influência e poder ao lado do papado. Por um ato nacional impondo o falso sábado, eles darão vida e vigor à corrompida fé de Roma, avivando sua tirania e opressão da consciência." Maranata (Meditações Matinais, 1977), pág. 179.

"Mais cedo ou mais tarde serão aprovadas leis dominicais." Review and Herald, 16 de fevereiro de 1905.

"Em breve serão impostas as leis dominicais, e homens em posições de confiança ficarão furiosos com o pequeno número do povo de Deus que guarda os mandamentos." Manuscript Releases, vol. 4, pág. 278.
 "A profecia do capítulo 13 do Apocalipse declara que o poder representado pela besta de chifres semelhantes aos do cordeiro fará com que a "Terra e os que nela habitam" adorem o papado, ali simbolizado pela besta "semelhante ao leopardo". ... Esta profecia se cumprirá quando aquela nação impuser a observância do domingo, que Roma alega ser um reconhecimento especial de sua supremacia.
A corrupção política está destruindo o amor à justiça e a consideração para com a verdade; e mesmo na livre América do Norte, governantes e legisladores, a fim de conseguir o favor do público, cederão ao pedido popular de uma lei que imponha a observância do domingo." O Grande Conflito, págs. 578, 579 e 592.
.
Argumentos usados pelos que defendem a lei dominical
.
"Satanás dá sua interpretação aos eventos, e os homens pensam, como ele quer que o façam, que as calamidades que enchem a Terra constituem um resultado da transgressão do domingo. Tencionando aplacar a ira de Deus, esses homens influentes fazem leis impondo a observância do domingo." Manuscript Releases, vol. 10, pág. 239.

"Esta mesma classe apresenta a alegação de que a corrupção que rapidamente se alastra é atribuível em grande parte à profanação do descanso dominical, e que a imposição da observância do domingo melhoraria grandemente a moral da sociedade. Insiste-se nisto especialmente na América do Norte, onde a doutrina do verdadeiro sábado tem sido mais amplamente pregada." O Grande Conflito, pág. 587.

O Protestantismo e o Catolicismo Agirão de Comum Acordo
 "O protestantismo dará a mão da comunhão ao poder romano. Então haverá uma lei contra o sábado da criação divina, e será nessa ocasião que Deus efetuará Sua "estranha obra" na Terra". SDA Bible Commentary, vol. 7, pág. 910.

"Não conseguimos ver como a Igreja romana poderá desembaraçar-se da acusação de idolatria. ... E esta é a religião que os protestantes estão começando a encarar com tanto agrado e que finalmente se unirá com o protestantismo. Esta união não será, porém, efetuada por uma mudança no catolicismo, pois Roma não muda. Ela declara possuir infalibilidade. É o protestantismo que mudará. A adoção de idéias liberais, de sua parte, o conduzirá ao ponto em que possa apertar a mão do catolicismo." Review and Herald, 1º de junho de 1886.

"O pretenso mundo protestante formará uma confederação com o homem do pecado, e a igreja e o mundo estarão em corrupta harmonia." SDA Bible Commentary, vol. 7, pág. 975.

"O romanismo no Velho Mundo, e o protestantismo apóstata no Novo, adotarão uma conduta idêntica para com aqueles que honram todos os preceitos divinos." O Grande Conflito, págs. 615 e 616.

As Leis Dominicais Honram a Roma

"Quando as principais igrejas dos Estados Unidos, ligando-se em pontos de doutrinas que lhes são comuns, influenciarem o Estado para que imponha seus decretos e lhes apóie as instituições, a América protestante terá então formado uma imagem da hierarquia romana, e a inflição de penas civis aos dissidentes será o resultado inevitável. A imposição da guarda do domingo pelos protestantes é uma obrigatoriedade do culto ao papado. No próprio ato de impor um dever religioso por meio do poder secular, formariam as igrejas mesmas uma imagem à besta; daí a obrigatoriedade da guarda do domingo nos Estados Unidos equivaler a impor a adoração à besta e à sua imagem." O Grande Conflito, págs. 445, 448 e 449.

"Quando o protestantismo estender os braços através do abismo, a fim de dar uma das mãos ao poder romano e a outra ao espiritismo, quando por influência dessa tríplice aliança a América do Norte for induzida a repudiar todos os princípios de sua Constituição, que fizeram dela um governo protestante e republicano, e adotar medidas para a propagação dos erros e falsidades do papado, podemos saber que é chegado o tempo das operações maravilhosas de Satanás e que o fim está próximo." Testemunhos Seletos, vol. 2, pág. 151.

Roma Recuperará a Supremacia Perdida

"Ao aproximar-nos da última crise, é de vital importância que existam entre os servos do Senhor harmonia e união. O mundo está cheio de tempestade, guerra e contenda. Contudo, ao mando de um chefe - o poder papal - o povo se unirá para opor-se a Deus na pessoa de Suas testemunhas. Essa união é cimentada pelo grande apóstata." Testemunhos Seletos, vol. 3, pág. 171.

"Leis impondo a observância do domingo como o sábado ocasionarão uma apostasia nacional dos princípios do republicanismo em que se baseia o governo. A religião do papado será aceita pelos governantes, e será invalidada a lei de Deus." Manuscript Releases, vol. 7, pág. 192.

"É evidente que uma época de grandes trevas intelectuais tem sido favorável ao êxito do papado. Ainda será demonstrado que uma época de grande luz intelectual também é favorável ao seu êxito." Spirit of Prophecy, vol. 4, pág. 390.

"No movimento ora em ação nos Estados Unidos a fim de conseguir para as instituições e usos da igreja o apoio do Estado, os protestantes estão a seguir as pegadas dos romanistas. Na verdade, mais que isto, estão abrindo a porta para o papado a fim de adquirir na América protestante a supremacia que perdeu no Velho Mundo." O Grande Conflito, pág. 573.

Uma Lei Dominical Nacional Significa Apostasia Nacional

"A fim de se fazerem populares e conquistarem a simpatia do povo, os legisladores hão de ceder ao desejo deste, de obter leis dominicais. Por um decreto que visará impor uma instituição papal em contraposição à lei de Deus, a nação americana se divorciará por completo dos princípios da justiça. Como a aproximação dos exércitos romanos foi um sinal para os discípulos da iminente destruição de Jerusalém, assim essa apostasia será para nós um sinal de que o limite da paciência de Deus está atingido." Testemunhos Seletos, vol. 2, págs. 150 e 151.

"Precisamos tomar a firme posição de que não reverenciaremos o primeiro dia da semana como o sábado, pois ele não é o dia que foi abençoado e santificado por Jeová, e reverenciando o domingo nós nos colocaríamos ao lado do grande enganador. Quando for invalidada a lei de Deus e a apostasia se tornar um pecado nacional, o Senhor agirá em favor de Seu povo." Mensagens Escolhidas, vol. 3, pág. 388.

"O povo dos Estados Unidos tem sido um povo favorecido, mas quando eles restringirem a liberdade religiosa, renunciarem ao protestantismo e apoiarem o papado, a medida de sua culpa estará cheia, e nos livros do Céu será escrito: "apostasia nacional". Review and Herald, 2 de maio de 1893.

A Apostasia Nacional Será Seguida de Ruína Nacional
 "Quando nossa nação [Estados Unidos], em suas assembléias legislativas, promulgar leis que restrinjam a consciência das pessoas quanto ao seus privilégios religiosos, impondo a observância do domingo e exercendo poder opressor contra os que guardam o sábado do sétimo dia, a lei de Deus será, para todos os efeitos, invalidada em nosso país, e a apostasia nacional será seguida de ruína nacional." SDA Bible Commentary, vol. 7, pág. 977.

"É ao tempo da apostasia nacional, quando, agindo segundo os métodos de Satanás, os governantes da Terra se enfileirarem ao lado do homem do pecado - é então que a medida da culpa se encherá; a apostasia nacional é o sinal para a ruína da nação." Mensagens Escolhidas, vol. 2, pág. 373.

"Princípios católicos romanos serão adotados sob o cuidado e a proteção do Estado. Esta apostasia nacional será rapidamente seguida pela ruína nacional." Review and Herald, 15 de junho de 1897.

"Quando as igrejas protestantes se unirem com o poder secular para amparar uma religião falsa, à qual se opuseram os seus antepassados, sofrendo com isso a mais terrível perseguição, então o dia de repouso papal será tornado obrigatório pela autoridade mancomunada da Igreja e do Estado. Haverá uma apostasia nacional que só terminará em ruína nacional." Evangelismo, págs. 234 e 235.

"Quando o Estado usar seu poder para impor os decretos e amparar as instituições da Igreja - então a América Protestante terá formado uma imagem do papado e haverá uma apostasia nacional que só terminará em ruína nacional." SDA Bible Commentary, vol. 7, pág. 976.

Legislação Dominical Universal
 "A História se repetirá. A religião falsa será exaltada. O primeiro dia da semana, um dia comum de trabalho que não possui santidade alguma, será estabelecido como o foi a estátua de Babilônia. A todas as nações, línguas e povos se ordenará que venerem esse sábado espúrio. ... O decreto impondo a veneração desse dia se estenderá a todo o mundo." SDA Bible Commentary, vol. 7, pág. 976.

"Quando os Estados Unidos, o país da liberdade religiosa, se aliar com o papado, a fim de dominar as consciências e impelir os homens a reverenciar o falso sábado, os povos de todos os demais países do mundo hão de ser induzidos a imitar-lhe o exemplo." Testemunhos Seletos, vol. 2, pág. 373.

"A questão do sábado será o ponto controverso no grande final conflito em que o mundo inteiro há de ser envolvido." Testemunhos Seletos, vol. 3, pág. 19.

"As nações estrangeiras seguirão o exemplo dos Estados Unidos. Posto que ela seja a líder, a mesma crise atingirá todo o nosso povo em toda parte do mundo." Testemunhos Seletos, vol. 3, pág. 46.

A substituição do verdadeiro pelo falso é o último ato do drama.

"Quando esta substituição se tornar universal, Deus Se revelará. Quando as leis dos homens forem exaltadas acima das leis de Deus, quando os poderes da Terra procurarem obrigar os homens a guardar o primeiro dia da semana, sabei que chegou o tempo para Deus agir." SDA Bible Commentary, vol. 7, pág. 980.

"A substituição da lei de Deus pelas dos homens, a exaltação, por autoridade meramente humana, do domingo, posto em lugar do sábado bíblico, é o derradeiro ato do drama. Quando essa substituição se tornar universal, Deus Se revelará. Ele Se erguerá em Sua majestade para sacudir terrivelmente a Terra." Testemunhos Seletos, vol. 3, págs. 142 e 143.

O Mundo Inteiro Apoiará a Legislação Dominical

"Os ímpios... declaravam que tinham a verdade, que havia milagres entre eles; que anjos do Céu conversavam e andavam com eles, que grande poder e sinais e maravilhas eram realizados em seu meio, e que isso constituía o milênio temporal que aguardavam há tanto tempo. Todo o mundo se convertera e estava em harmonia com a lei dominical." Mensagens Escolhidas, vol. 3, págs. 427 e 428.

"O mundo todo há de ser instigado à inimizade contra os adventistas do sétimo dia, porque eles não rendem homenagem ao papado, honrando o domingo, instituição desse poder anticristão." Testemunhos Para Ministros, pág. 37.

"Os que calcam aos pés a lei de Deus fazem leis humanas que eles obrigarão as pessoas a aceitar. Homens imaginarão, deliberarão e planejarão o que irão fazer. O mundo inteiro guarda o domingo, dizem eles, e por que este povo, cujo número é tão pequeno, não haveria de proceder de acordo com as leis do país?" Manuscrito 163.

O Conflito Concentra-se na Cristandade

"O chamado mundo cristão será o palco de grandes ações decisivas. Homens com autoridade promulgarão leis para controlar a consciência, segundo o exemplo do papado. Babilônia fará que todas as nações bebam do vinho da ira de sua prostituição. Toda nação será envolvida. João, o Revelador, declara o seguinte sobre esse tempo: ... "Têm estes um só pensamento." (Apoc. 18:3-7; 17:13 e 14.) Haverá um laço de união universal, uma grande harmonia, uma confederação de forças satânicas. "E oferecem à besta o poder e a autoridade que possuem." Assim é manifestado o mesmo poder arbitrário e opressor contra a liberdade religiosa, contra a liberdade de adorar a Deus de acordo com os ditames da consciência, que foi manifestado pelo papado, quando no passado ele perseguiu os que ousaram recusar conformar-se aos ritos e cerimônias religiosas dos romanistas." Mensagens Escolhidas, vol. 3, pág. 392.

"Todo o mundo cristão estará envolvido no grande conflito entre a fé e a incredulidade." Review and Herald, 7 de fevereiro de 1893.

"Toda a cristandade estará dividida em duas grandes classes - os que guardam os mandamentos de Deus e a fé de Jesus, e os que adoram a besta e sua imagem, e recebem o seu sinal." O Grande Conflito, pág. 450.

"Como o sábado se tornou o ponto especial de controvérsia por toda a cristandade, e as autoridades religiosas e seculares se combinaram para impor a observância do domingo, a recusa persistente de uma pequena minoria em ceder à exigência popular, fará com que esta minoria seja objeto de execração universal." O Grande Conflito, pág. 615.

"Quando o decreto promulgado pelos vários governantes da cristandade contra os observadores dos mandamentos lhes retirar a proteção do governo, abandonando-os aos que lhes desejam a destruição, o povo de Deus fugirá das cidades e vilas e reunir-se-á em grupos, habitando nos lugares mais desertos e solitários." O Grande Conflito, pág. 626.

O que se imaginava ser uma nuvem escura e fria na constelação de Órion na verdade é um “vazio” espacial

Um telescópio europeu em órbita encontrou algo inusitado enquanto procurava por estrelas jovens: um verdadeiro buraco espacial.

Ele fica na nebulosa NGC 1999, uma nuvem brilhante de gás e poeira na constelação de Órion. A nebulosa brilha com a luz de uma estrela próxima. O telescópio Hubble a fotografou pela primeira vez em dezembro de 1999. Na época, presumiu-se que um ponto escuro da nuvem era uma bolha mais fria de gás e poeira, que de tão densa bloquearia a passagem da luz.

Mas novas imagens do observatório Herschel, da Agência Espacial Europeia, mostram que a “bolha” na verdade é um espaço vazio. Isso porque o observatório capta imagens infravermelhas, o que permite que o telescópio veja além da poeira mais densa e enxergue os objetos dentro da nebulosa. Mas até mesmo ao Herschel, o ponto estava preto.

Os astrônomos acreditam que o buraco, medindo 0,2 anos-luz, foi feito pelo processo tumultuoso de nascimento de uma estrela embrionária vizinha, chamada V380 Ori. Esta proto-estrela já é 3,5 vezes o tamanho do Sol. O time que fez a descoberta acredita que a V380 Ori está sinalizando sua quase maturidade ao projetar rapidamente colunas de gás de seus pólos, que estão destruindo qualquer material remanescente da formação da estrela.

“Achamos que a estrela está lançando um jato na velocidade de centenas de quilômetros por segundo, e é ele que está causando o ‘buraco’ na nuvem vizinha,” disse Tom Megeath, que coordenou a pesquisa pela University of Toledo, em Ohio, nos Estados Unidos. “Essencialmente, esses jatos de gás estão sendo projetados e eles acabam com todo o gás e poeira.”

Herschel e os buracos

Megeath comentou que o telescópio que descobriu o buraco é batizado em homenagem ao astrônomo William Herschel, que viveu no século XIX. Em suas catalogações do céu noturno, Herschel registrou diversos trechos escurecidos que ele imaginou que fossem buracos, mas na verdade eram apenas nuvens escuras.

“Daí em diante, sempre que se via o que parecia um buraco espacial, se presume que são nuvens,” explicou. “Chega a ser irônico que agora, quase 150 anos depois, um telescópio chamado Herschel viu algo que todos achavam que era uma nuvem, e na verdade era um buraco de verdade”.

Fonte: http://ultimosegund o.ig.com. br/ciencia/ buraco+espacial+ intriga+cientist as/n123762441397 1.html

A CONSTELAÇÃO DE ÓRION E A PROFECIA DE ELLEN WHITE
O SONHO
A 16 de dezembro de 1848, o Senhor me deu uma visão acerca do abalo das potestades do céu. (…) Nuvens negras e densas subiam e chocavam-se entre si. A atmosfera abriu-se e recuou; pudemos então olhar através do espaço aberto em Órion, donde vinha a voz de Deus. A Santa cidade descerá por aquele espaço aberto.  (Vida e Ensinos pg 110, Primeiros Escritos pg 41)
Em 1959 o Professor Julio Minham, membro da Associação Brasileira de Astronomia, escreveu um livro chamado Maravilhas da Ciência que foi publicado pela Associação Brasileira de Astronomia, que não teria publicado seu livro caso se tratasse de uma bobagem, sendo este livro usado como referência no estudo da astronomia no Brasil. Julio Minham fala muitas coisas sobre o espaço sideral e da física, e num dos capítulos deste livro ele fala sobre Nebulosas Bizarras. O observatório de Mont Palomar na Califórnia que era o mais sofisticado da época. Notem que em 1959 o homem não havia ainda sequer pisado na lua. Aquele observatório mostrava que em Órion parecia ter um túnel, um buraco, um espaço aberto e ele conclui esse capítulo sobre Órion naquela data dizendo o seguinte sobre a Nebulosa e os Escritos de Ellen White:
“Uma escritora americana, Ellen G.White, que nada sabia de astronomia e que provavelmente nunca ouvira falar da Nebulosa de Órion, em um de seus livros traduzido para o português com o título de Vida e Ensinos, depois de comentar esta luminosidade escreveu…
A 16 de dezembro de 1848, o Senhor me deu uma visão acerca do abalo das potestades do céu. (…) Nuvens negras e densas subiam e chocavam-se entre si. A atmosfera abriu-se e recuou; pudemos então olhar através do espaço aberto em Órion, donde vinha a voz de Deus. A Santa cidade descerá por aquele espaço aberto.  (Vida e Ensinos pg 110)
Ele conclui dizendo: [...] Isso dito assim tão simplesmente por que nunca olhou um livro de astronomia, nem sonhava com buracos em parte alguma do céu, só pode ser creditado a dois fatores:  histerismo ou inspiração. Para ser histerismo, parece científica demais a afirmação de que toda uma cidade, a Nova Jerusalém, tenha livre passagem pelo túnel de Órion. A escritora não sabia do túnel, nem que ele é tão largo a ponto de comportar noventa sistemas solares. Terá sido revelado a esta escritora, uma verdade que os astrônomos não puderam descobrir? (Maravilhas da Ciência, pg 281)
O Dr. Julio Minham é adventista mas o que chama a atenção é o fato da Associação Brasileira de Astronomia ter pedido para ele escrever este livro, onde ele testemunha sobre Ellen White.
Lembre-se: "Dentro em breve... o que há de vir virá, e não tardará." Hebreus 10:37

O Colapso do Movimento Evangélico


Ricardo Gondim

          Dois pastores paulistas se fantasiam de Fred e Barney. Isso mesmo, fantasiados de Flintstone, entre gracejos ridículos, acreditam que estão sendo "usados por Deus para salvar almas". Na rádio, um apóstolo ordena que tragam todos os defuntos daquele dia, pois ele sente que Deus o "ungiu para ressuscitar mortos".

          Os jornais denunciam dois políticos de Minas Gerais, "eleitos por suas denominações para representar os interesses dos crentes", como suspeitos de assassinato. O rosário se alonga: oração para abençoar dinheiro de corrupção; prisão nos Estados Unidos por contrabando de dinheiro, flagrante de missionários por tráfico de armas; conivência de pastores cariocas com chefões da cocaína .

          Fica claro para qualquer leigo: O movimento Evangélico brasileiro se esboroa. O processo de falência, agudo, causa vexame. Alguns já nem identificam os evangélicos como protestantes. As pilastras que alicerçaram o protestantismo vêm sendo sistematicamente abaladas pelo segmento conhecido como neopentecostal. Como um trator de esteiras, o neopentecostalismo cresce passa por cima da história, descarta tradições e liturgias e se reinventa dentro das lógicas do mercado. É um novo fenômeno religioso.

          É possível, sim, separá-lo como uma nova tendência. Sobram razões para afirmar-se que o neopentecostalismo deixou de ser protestante ou até mesmo evangélico.É uma nova religião. Uma religião simplória na resposta aos problemas nacionais, supersticiosa na prática espiritual, obscurantista na concepção de mundo, imediatista nas promessas irreais e guetoizada em seu diálogo cultural.

          Mas a influência do neopentecostalismo já transbordou para o "mainstream" prostestante. O neopentecostalismo fermentou as igrejas consideradas históricas. Elas também se vêem obrigadas a explicar quase dominicalmente se aderiram ou não aos conceito mágicos das preces. Recentemente, uma igreja batista tradicional promoveu uma "Maratona de Oração pela Salvação de Filhos Desviados".

          Pentecostais clássicos, como a Assembléia de Deus, estão tão saturados pela teologia neopentecostal que pastores, inadvertidamente, repetem jargões e prometem que a vida de um verdadeiro crente fica protegida dentro de engrenagens de causa-e-efeito. Os "ungidos" afirmam que sabem fazer "fluir as bênçãos de Deus". É comum ouvir de pregadores pentecostais que vão ensinar a "oração que move o braço de Deus”.

          O Movimento Evangélico implode. Sua implosão é visceral. Distanciou-se de dois alicerces cristãos básicos, graça e fé. Ao afastar-se destes dois alicerces fundamentais do cristianismo, permitiu que se abrisse essa fenda histórica com a tradição apostólica.

          1. A Teologia da Graça

          Desde a Reforma, protestantes e católicos passaram a trabalhar a Graça como pedra de arranque de um novo cristianismo. O texto bíblico, “o justo viverá da fé”, acendeu o rastilho de pólvora que alterou a cosmovisão herdada da Idade Média. A Graça impulsionou o cristianismo para tempos mais leves. Foi a Graça que acabou com a lógica retributiva que mostrava Deus como um bedel a exigir penitência. Devido a Graça entendeu-se que a sua ira não precisa ser contida. O cristianismo medieval fora infectado por um paganismo pessimista e, por isso, sobravam espertalhões vendendo relíquias e objetos milagrosos que, segundo a pregação, “ garantiam salvação e abriam as janelas da bênção celestial”.

          Lutero, um monge agostiniano, portanto católico, percebeu que o amor de Deus não podia ser provocado por rito, prece, pagamento ou penitência. Graça, para Lutero, significava a iniciativa de Deus, constante, unilateral e gratuita, de permanecer simpático com a humanidade. Lutero intuiu que Deus não permanecia de braços cruzados, cenho franzido, à espera de que homens e mulheres o motivassem a amar. O monge escancarou: as indulgências eram um embuste. Assim, Lutero solapava o poder da igreja que se autoproclamava gerente dos favores divinos.

          Passados tantos séculos, o movimento neopentecostal, responsável pelas maiores fatias de crescimento entre evangélicos, abandonou a pregação da Graça. (É preciso ressaltar, de passagem, que o conceito da Graça pode até constar em compêndios teológicos, mas não significa quase nada no dia-a-dia dos sujeitos religiosos).

          Os neopentecostais retrocederam ao catolicismo medieval. É pre-moderna a religiosidade que estimula valer-se de amuletos “como ponto de contato para a fé”; fazerem-se votos financeiros para “abrir as portras do céu”; “pagar o preço” para alcançar as promessas de Deus. Desse modo, a magia espiritual da Idade Média se disfarçou de piedade. A prática da maioria dos crentes hoje se concentra em aprender a controlar o mundo sobrenatural. Qual o objetivo? Alcançar prosperidade ou resolver problemas existenciais.

          2. A Compreensão da Fé

          “A Piedade Pervertida” (Grapho Editores) de Ricardo Quadros Gouvêa é um trabalho primoroso que explica a influência do fundamentalismo entre evangélicos.

          “O louvorzão, assim como as vigílias e as reuniões de oração, e até mesmo o mais simples culto de domingo, muitas vezes não passam de um tipo de superstição que beira a feitiçaria, uma vez que ele é realizado com o intuito de ‘forçar’ uma ação benévola da parte de Deus, como se o culto e o louvor fossem um ‘sacrifício’, como os antigos sacrifícios pagãos. Neste caso, não temos mais liturgias, mas sim teurgias, nas quais procura-se manipular o poder de Deus” (p.28).

          Ora, enquanto fé permanecer como uma “alavanca que move os céus”, as liturgias continuarão centradas na capacidade de tornar a oração mais eficaz. Antes dos neopentecostais, o Movimento Evangélico já se distanciara dos Místicos históricos que praticavam a oração com um exercício de contemplação e não como ferramenta de como tornar Deus mais útil.

          Fé não é uma força que se projeta na direção do Eterno. Fé não desata os nós que impedem bênçãos. Fé é coragem de enfrentar a vida sem qualquer favor especial. Fé é confiança de que os valores de Cristo são suficientes no enfrentamento das contingências existenciais. Fé aposta no seguimento de Cristo; seguir a Cristo é um projeto de vida fascinante.

          O neopentecostalismo ganhou visibilidade midiática, alastrou-se nas camadas populares e se tornou um movimento de massa. Por mais que os evangélicos conservadores não admitam, o neopentecostalismo passou a ser matriz de uma nova maneira de conceber as relações com o Divino.

          A alternativa para o rolo compressor do neopentecostalismo só acontecerá quando houver coragem de romper com dogmatismos e com os anseios de resolver os problemas da vida pela magia.

          O caminho parece longo, mas uma tênue luz já desponta no horizonte, e isso é animador.

Soli Deo Gloria

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Como entender a Bíblia

Não sou teólogo nem sei falar hebraico ou grego. Como posso entender a Bíblia corretamente?

Sabemos que ler a Bíblia é importante para nossa comunhão com Deus. Muitas pessoas acreditam, entretanto, que apenas um pastor ou doutor em Teologia pode interpretar a Bíblia de maneira correta. Mas é interessante que os escritores da Bíblia pensavam o contrário: eles esperavam que todos a lessem e compreendessem, mesmo aqueles que não eram cultos (Dt 30:11-4; Jo 20:30, 31; At 7:11; Ap 1:3). Sugerimos alguns passos simples e úteis para a compreensão da Bíblia, que podem ser utilizados por qualquer pessoa:

1. Estude a Bíblia com oração e humildade – Nosso coração é, por natureza, enganoso (Jr 17:9). Por natureza não temos disposição de ser ensinados. É natural para o ser humano ler a Bíblia de tal maneira a evitar algo que não deseja aprender. Não importa quanto você saiba sobre o idioma grego ou quantos doutorados você possui, se não tiver um coração disposto a aprender, seu estudo não terá qualquer valor.

Conhecer a Deus, de acordo com a Bíblia, é mais que uma atividade intelectual ou estudo acadêmico (Jo 7:17; 1Co 2:14; 2Ts 2:10; Tg 1:5). O conhecimento de Deus vem de uma disposição de aprender a verdade que vem de Deus não importando o que custar (2Ts 2:10). Conhecer a Deus pode custar sua vida, família, amigos e reputação. Mas, se você estiver disposto a encontrar a verdade não importando quais desafios tiver que enfrentar, você a alcançará.

O estudo da Bíblia deve começar com aquilo que pode ser chamado de “oração autêntica”. Essa oração pode ser feita assim: “Senhor, eu desejo a verdade não importa o que ela me custar, pessoalmente.” Essa é uma oração difícil de ser feita, mas, se você orar dessa maneira, conhecerá a verdade de Deus. Jesus prometeu que o Espírito Santo nos guiará ao buscarmos conhecer a vontade de Deus (Jo 16:13, 14). Jesus está ansioso para cumprir Sua promessa.

2. Compare várias traduções da Bíblia – Se você não tem acesso à Bíblia em hebraico e grego, pode consultar várias traduções bíblicas ao estudar algum texto. Boas traduções em português são a Almeida Revista e Atualizada, a Bíblia de Jerusalém e a Nova Versão Internacional. As duas primeiras utilizam linguagem mais culta, e a última, linguagem mais acessível.

Cada tradução tem suas limitações e, em alguma medida, reflete os conceitos e preconceitos dos tradutores. Essas limitações podem ser minimizadas ao se comparar várias traduções. Cada tradução apresenta um aspecto do significado do texto. Portanto, quando comparamos várias traduções, temos uma compreensão melhor.

Suponhamos que você está comparando, por exemplo, cinco traduções bíblicas. Se quatro ou cinco traduzem um texto bíblico de forma semelhante, é mais provável que o texto original seja claro e, portanto, essa é a forma correta de ser traduzido. Por outro lado, se cada tradução apresenta um sentido diferente, provavelmente o texto original é difícil ou ambíguo.

Quando várias traduções são semelhantes e, portanto, o texto é claro, podemos nos basear com segurança na tradução daquele texto. Quando as traduções indicam que o texto que estamos estudando é ambíguo e difícil de ser traduzido, não é seguro basearmos alguma doutrina ou prática naquele texto específico.

3. Dedique a maior parte de seu tempo aos textos claros da Bíblia – Se você realmente deseja que a Bíblia fale por si mesma, passe a maior parte do estudo nos textos bíblicos mais claros. Existem muitas partes da Bíblia sobre as quais há pouco acordo entre os cristãos e mesmo para especialistas em hebraico e grego. Portanto, um passo extremamente importante no estudo da Bíblia é dedicar a maior parte de seu tempo nas seções que são razoavelmente claras. Os textos claros da Bíblia o ajudarão a ter uma boa compreensão sobre os assuntos centrais da mensagem bíblica, impedindo-o de utilizar de maneira errada os textos que são mais ambíguos.

Por outro lado, se você passar a maior parte de seu estudo em textos como as trombetas do Apocalipse ou Daniel 11, você corre o risco de se tornar espiritualmente desequilibrado. Pessoas que interpretam a Bíblia de maneira errada geralmente se concentram em textos difíceis, desenvolvem soluções criativas para as dificuldades que encontram e se baseiam em textos obscuros para criar uma teologia inteira. Esses leitores acabam distorcendo as passagens claras da Bíblia porque elas vão contra as falsas doutrinas criadas por eles.

4. Procure ler capítulos inteiros em vez de versículos isolados – Muitas pessoas costumam estudar a Bíblia de maneira fragmentada. Leem um versículo e então o comparam com dezenas de versículos que acham que tratam do mesmo assunto. Essas pessoas já criaram uma teoria e simplesmente procuram textos bíblicos que apoiam a ideia. Qual o problema com isso? A pessoa não permite que a Bíblia fale por si mesma, mas impõe suas ideias sobre os textos bíblicos. Muitos acham que existe virtude em citar grande número de versículos bíblicos, mas acabam cometendo o erro de distorcer a Bíblia.

Muitas pessoas, em vez de ler o texto bíblico em si mesmo, costumam estudar uma concordância bíblica, que é um livro que mostra todas as vezes em que determinada palavra aparece na Bíblia. Sem os passos corretos para entender a Bíblia, ler uma concordância tende a levar a pessoa a ler os versículos isolados do contexto. É como pegar uma tesoura e recortar 50 textos da Bíblia, jogar em uma bacia, fazer uma “salada de frutas”, oferecer a alguém e dizer: “Esta é a mensagem do Senhor.”

Por outro lado, quando você lê um livro bíblico do começo ao fim, o autor bíblico está no controle da sequência e desenrolar do texto. Esse é o tão importante contexto. O autor conduz você de uma ideia a outra, e o estudo não é controlado pelos interesses ou ideias que você possui. Ler os textos bíblicos de maneira completa permite que o leitor entenda as intenções dos escritores bíblicos e ajuda a ver o “quadro completo”, que é maior garantia contra interpretações bizarras de partes isoladas.

Ler textos completos estimula uma disposição de aprender e ajuda a ver o texto como ele deve ser entendido. Não somos nós que devemos ensinar algo à Bíblia; é ela que deve nos ensinar. É importante comparar textos bíblicos que tratam do mesmo assunto, mas antes disso precisamos ler e reler um texto bíblico completo. Muitas vezes, o leitor encontra um versículo difícil e não entende o que significa.

Na maioria das situações, tudo que precisamos fazer para entender um texto difícil da Bíblia é ler seu contexto – os versículos que vêm antes e os que vêm depois. Quando encontrar um versículo difícil, leia todo o capítulo em que ele está. Depois, procure se familiarizar com a mensagem do livro inteiro. Mas nunca leia um versículo sem considerar o contexto.

Quando buscarmos a Deus de todo o coração, poderemos dizer: “Lâmpada para os meus pés é a Tua Palavra e, luz para os meus caminhos” (Sl 119:105).

(Matheus Cardoso é editor associado da revista Conexão JA e editor assistente de livros na Casa Publicadora Brasileira)

Fonte: Jon Paulien, The Deep Things of God: An Insider's Guide to the Book of Revelation (Hagerstown, MD: Review and Herald, 2004), p. 79-92.

domingo, 19 de setembro de 2010

OS APÓCRIFOS

RODRIGO  NASCIMENTO  DOS  SANTOS

"Apocrypha" vem da palavra grega apokrypha [ajpovkrufo "], que significa" as coisas que estão ocultas, secretas. "" The Apocrypha "refere-se a duas coleções de antigos escritos judaicos e cristãos que têm afinidades com os vários livros do Antigo Testamento e Novo Testamento, mas não foram canonizados pelos cristãos como um todo: os livros apócrifos do Antigo Testamento, que ainda são vistos como canônica por alguns cristãos, e os livros apócrifos do Novo Testamento, que não são.

Os Apócrifos do Antigo Testamento, muitas vezes referido simplesmente como "Apocrypha" é uma coleção de livros judaicos que estão incluídas nos cânones do Antigo Testamento, católicos e cristãos ortodoxos orientais, mas não dos protestantes. A maioria dos livros foram compostos em hebraico, antes da era cristã, mas aparentemente nunca foram aceitos pelos judeus como parte do cânon hebraico. Em breve uma data que foram traduzidas para o grego e desta forma passou a ser usada pelos cristãos, logo no final do primeiro século dC Eles acabaram por ser incluídas nas cópias cristã do Antigo Testamento grego e, mais tarde, a Vulgata Latina. Os Reformadores protestantes, ao afirmar a autoridade única do cânon hebraico, permitiu que os livros do Apocrypha foram úteis para a leitura. Ao longo do tempo, porém, o Apocrypha tenha caído em desuso entre os protestantes.

A Igreja Católica Romana Apocrypha consiste de Tobias, Judite, Adições a Ester, Adições a Daniel (Oração de Azarias e os Três Moços, Suzana, e Bel eo Dragão), a Sabedoria de Salomão, Eclesiástico (também chamado de Sirácida) , Baruch (chamado também um Baruch), a Carta de Jeremias, 1 Macabeus, e 2 Macabeus. A Igreja Ortodoxa Grega adiciona 1 Esdras, o Salmo 151, a Oração de Manassés, e 3 Macabeus, com 4 Macabeus, em anexo. A Igreja Ortodoxa Russa adiciona 1 Esdras, 2 Esdras, o Salmo 151, e 3 Macabeus. O Cânone Romano Católica coloca a Oração de Manassés, 1 Esdras, 2 Esdras e em um apêndice, sem implicar canonicidade.

Várias dessas obras estão ligadas intimamente a livros do Antigo Testamento. Primeira Esdras, por exemplo, é essencialmente um remake do material encontrado em 2 Crônicas 35:1-36:23, Esdras e Neemias 7:06 - 08:12; Salmo 151 pretende ser um salmo adicional de David. Mais interessantes são as adições a Ester. Inserida em pontos estratégicos, estas adições claramente secundário, que incluem, entre outras coisas orações por Mordecai e Ester, servem para dar um cunho marcadamente religioso do Livro de Esther, contrário a sua falta de menção a Deus ou mesmo de oração. As adições de Daniel tem uma finalidade menos unificado. Susanna (capítulo 13 do Daniel grego) é uma deliciosa história pouco afirmando vindicação de Deus aqueles que esperam nele, e Bel eo Dragão (capítulo 14 do Daniel grego) expõe a loucura da idolatria. A Oração de Azarias e os três jovens, colocado após a Daniel 3:23, é uma oração de confiança em Deus oferecido por Azarias (ie, Abednego Dan 1:7) e seus companheiros (Sadraque Mesaque e) na fornalha ardente. É notável por sua expressão de confiança de que Deus aceita o sacrifício de um coração contrito e um espírito humilde. Outra notável (e secundário) a oração é a oração de Manassés, aparentemente composto de dar conteúdo à oração de arrependimento oferecidos por Manassés, que é mencionada em 2 Crônicas 33:12-13. Ele inclui uma poderosa expressão de contrição pelo pecado e confiança na graça de Deus. Dois livros estão associados a Jeremias: a Carta de Jeremias é um ataque à idolatria, e Baruch, atribuída ao secretário de Jeremias (cf. Jer 36:4-8), enaltece as virtudes da sabedoria, que é identificada com a lei.

Dois outros livros da Sabedoria estão contidos no Apocrypha. A Sabedoria de Salomão, aparentemente relacionados com Salomão, deliberar sobre a futura recompensa dos justos eo castigo dos ímpios, canta os louvores de Sabedoria, e, através de uma releitura da história do Êxodo, comemora a exaltação de Israel por Deus através das coisas muito por que seus inimigos eram punidos. Afirmações, entre outras coisas, da preexistência e imortalidade da alma indicar um grau considerável de influência grega sobre o autor. Ecclesiasticus contém os ensinamentos, de uma forma que lembra a do livro de Provérbios, do século II aC professor judeu chamado Jesus Ben Sira. O autor elogia e personifica (cf. Prov 8:22-31) Wisdom, com quem se identifica com a Lei, e fornece os preceitos práticos para a vida cotidiana. O livro contém numerosos paralelos para as seções de ética do Novo Testamento, especialmente o Livro de Tiago.

Dois dos livros mais populares no Apocrypha contar as histórias, sem dúvida, lendária, de dois judeus de outra forma desconhecida. Situado no tempo de Nabucodonosor, Judith é uma narrativa vívida e dramática de uma bela viúva judia, que, através de uma combinação extraordinária de coragem e confiança em Deus, entrega o seu povo em um momento de crise. Tobit, supostamente a partir da época do exílio assírio, combina a busca de temas, romance, e superar o demônio em uma história de cura de Deus para sua Tobit servo fiel e libertação da infeliz viúva Sarah. Ele demonstra uma angelologia e demonologia em desenvolvimento dentro do judaísmo, e enfatiza a importância de obras de caridade, contendo alguns paralelos impressionantes para o ensino de ética no Novo Testamento, incluindo a forma negativa da Regra de Ouro (cf. Mt 7:12).

Quatro livros estão associados, em nome de, pelo menos, com os macabeus, os judeus que heróis, liderados por Judas Macabeu, travada a revolta dos macabeus, no século II aC contra o tirano grego Antíoco IV, que tentou proibir a prática do judaísmo. Primeiro Macabeus, a conta mais longa e detalhada, é uma fonte especialmente importante histórica para a revolta. Além de seu apoio manifesto da revolta e da oposição para a helenização do judaísmo que o precederam, a perspectiva principal do autor religiosos parece ser que Godor, sim, heavenhelps aqueles que tomam a iniciativa e confiar nele. Segundo Macabeus é mais teológica e afirma abertamente idéias como as glórias do martírio, o sofrimento do mártir como sendo expiatório para os pecados da nação, a ressurreição do corpo, a oração pelos mortos, ea intercessão dos santos. Ambos os livros são de primeira importância para a compreensão do cenário histórico de Hanukkah, a festa judaica da dedicação do templo, que se origina a partir da revolta dos macabeus.

Quarta Macabeus, uma elaboração imaginativa sobre o martírio em 2 Macabeus, é uma mistura distintiva de idéias grega e judaica. Afirmando a imortalidade dos justos eo castigo eterno dos ímpios, o autor procura demonstrar que a razão inspirado, guiado pela lei, é o governante supremo sobre as paixões. Terceiro Macabeus não fala dos Macabeus, mas a situação dos judeus egípcios perto do final do século III aC, seu foco está na fidelidade de Deus ao seu povo.

Segundo Esdras, supostamente composta por Esdras, foi escrito em resposta à destruição de Jerusalém pelos romanos em anúncio 70. Segundo Esdras centros em torno do tema da justiça de Deus à luz da devastadora derrota de seu povo de Israel por uma nação ímpia. Isso inclui discussões importantes sobre a natureza do pecado e da sua ligação com Adão (cf. Rom. 5), as limitações da compreensão humana, os sinais do fim, o julgamento final, o estado intermediário entre a morte eo julgamento final, a destruição do Império Romano e, a vinda do Messias. Tanto na sua orientação global e em muitos de seus detalhes, 2 Esdras contém uma série de notáveis paralelos com o Livro do Apocalipse, com o qual é contemporânea.

Os judeus escreveu inúmeros outros trabalhos que não estejam incluídos em qualquer cânone cristão. Muitos deles eram atribuídos a grandes figuras do Antigo Testamento, eles são chamados de pseudepígrafos. Embora a literatura é muito vasta e variada para resumir aqui, Pseudepigrapha contêm muitas jornadas visionárias através do céu (ou uma série de céus) e do inferno, um interesse crescente em anjos e demônios, as especulações sobre as origens do pecado e da natureza do juízo final , várias expectativas de um Messias, as previsões do fim dos tempos, e exortações éticas. O Pseudepigrapha atestam a rica diversidade teológica dentro do judaísmo durante o período intertestamentário.

Os Apócrifos do Novo Testamento é uma coleção amorfa de escritos que são, na maior parte ou sobre ou sob pseudônimo atribuído, figuras do Novo Testamento. Estes livros são geralmente modelado após as formas literárias encontradas no Novo Testamento: há evangelhos apócrifos, atos, cartas e revelações. Ao contrário dos Apócrifos do Antigo Testamento, os Apócrifos do Novo Testamento nunca foi visto como canónicas por qualquer um dos ramos principais do cristianismo, nem há qualquer razão para acreditar que as tradições registro tenham alguma validade histórica. No entanto, alguns desses livros foram amplamente utilizados pelos cristãos durante a Idade Média e deixaram sua marca na igreja.

Numerosos evangelhos apócrifos foram produzidas pelos primeiros cristãos. Muitos deles, como o Evangelho de Tomé, o Evangelho de Maria, e do Diálogo do Salvador, eram compostas por grupos heréticos, como os gnósticos e pretendem dar "segredo", heterodoxo ensinamentos de Jesus. Outros preencher as lacunas nos evangelhos do Novo Testamento, geralmente com um elevado sentido do milagre. O Protoevangelho de Tiago, por exemplo, narra a história do nascimento de Maria, da infância, e eventual casamento com José (um viúvo com filhos), culminando em um relato detalhado do nascimento de Jesus (em uma caverna) e uma forte afirmação de Maria virgindade. O Evangelho da Infância de Tomé relata a infância de Jesus desde a idade de cinco a doze anos, com o Menino Jesus realizar numerosos milagres, às vezes ao ponto do absurdo (por exemplo, trazendo barro pardais à vida). O Evangelho de Nicodemos (também chamado de Atos de Pilatos), fornece um relato detalhado do julgamento de Jesus e a descida aos infernos. O Evangelho de Pedro apresenta, depois de uma outra conta simples da crucificação, uma narração viva da ressurreição de Jesus: dois anjos descem do céu, entrar no túmulo, e sair com Jesus, seguido por uma cruz falar.

Os Atos apócrifos (Atos de André, Atos de João, Atos de Paulo, Atos de Pedro e Atos de Thomas) pretendem traçar as viagens dos apóstolos, com Thomas indo todo o caminho para a Índia. Três características nesses livros se destacam. Primeiro, eles estão repletos de atos sobrenaturais: milagres são abundantes, especialmente o aumento dos mortos, e até mesmo um leão fica falando batizado. Em segundo lugar, promover um estilo de vida celibatário, mesmo entre maridos e esposas. Terceiro, eles glorificam o martírio, especialmente entre os apóstolos: André é crucificado, Paulo é decapitado, Pedro foi crucificado de cabeça para baixo, e Thomas é executado com lanças, apenas João é poupado da morte de um mártir.

Há também cartas apócrifas (por exemplo, 3 Corinthians, Carta aos cf [Laodicéia. Col 4:16, e Pseudo-Titus), que tendem a refletir noções heréticas e apocalipses apócrifos (por exemplo, Apocalipse de Pedro eo Apocalipse de Paulo) . O último presente, em contraste com as declarações relativamente reservado no Novo Testamento, vívidas descrições do inferno, onde os pecadores são punidos de acordo com os seus pecados: blasfemos, por exemplo, pendurar suas línguas por mais de um fogo ardente. Além disso, o Apocalipse de Paulo pretende dar uma narração detalhada de arrebatamento de Paulo ao terceiro céu (cf. Col 2 12:2).

Além da questão da canonicidade, os Apócrifos do Antigo Testamento teve uma acentuada e penetrante influência na cultura ocidental. As histórias, temas e linguagem dos livros (especialmente Judith, Tobias, Susanna, Macabeus, Eclesiástico, Sabedoria de Salomão) têm sido utilizados por figuras literárias como Shakespeare, Milton, e Longfellow, compositores como Charles Wesley, Handel, e Rubinstein, e artistas como Michelangelo, Rembrandt e Van Dyck. Os Apócrifos do Novo Testamento, embora menos influente, tem contribuído para as tradições sobre Jesus e as viagens eo destino dos apóstolos, para não mencionar o desenvolvimento do conceito cristão do inferno, principalmente através do Inferno de Dante.
Bibliography. J. H. Charlesworth, ed., The Old Testament Pseudepigrapha; J. K. Elliott, ed., The Apocryphal New Testament; E. Hennecke and W. Schneemelcher, eds., New Testament Apocrypha; B. M. Metzger, An Introduction to the Apocrypha; G. W. E. Nickelsburg, Jewish Literature Between the Bible and the Mishnah; E. Schrer, The History of the Jewish People in the Age of Jesus Christ; H. F. D. Sparks, ed., The Apocryphal Old Testament; M. E. Stone, ed., Jewish Writings of the Second Temple Period.

FONTE: Baker's Evangelical Dictionary of Biblical Theology