segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Reforma Missiológica



Em 1888 em Minneápolis estávamos precisando de uma reforma teológica. A nossa abordagem era inadequada para os elevados planos que Deus tinha para este movimento. Havia problemas e Deus não abandonaria o movimento de Seu coração.[i] Ele providenciou a compreensão necessária, desatando assim as cadeias que naquele então nos seguravam em padrões de crescimento muito aquém daquilo que Deus desejava. Veja os gráficos que mostram o desatar das cadeias em 1888.
Veja como a igreja reagiu em seu ânimo para multiplicar igrejas.
Ciente do pouco tempo que resta, não há dúvida que Deus precisava intervir ali onde era necessário naquele momento da história do conflito entre o bem e o mal.
Será que há para o nosso tempo, algo que nos torne mais eficazes, assim como a incursão de Deus tornou a igreja de 1888 mais eficaz? Ou será que estamos fadados a ir diminuindo de relevância no mundo completamente desajudados? Será que precisamos de outra reforma teológica?
Não creio que uma reforma teológica seria necessária e nem relevante neste momento da história. Creio que nossa teologia está adequada e representa bem a verdade presente. Ajustes de nossa compreensão teológica para o nosso tempo, como já o temos feito regularmente através das publicações oficiais da igreja, trazem pequenos picos de ânimo localizado, mas não uma reforma vasta e profunda que redunde em um crescimento vigoroso.
Sim precisamos ler e estudar o que já temos, pois ainda hoje o povo de Deus perece por falta de conhecimento (cf. Os. 4:6).
Mais do que em qualquer época precisamos de uma reforma missiológica! Precisamos trabalhar melhor, não necessariamente mais; trabalhar de maneira mais instruída, mais ousada e corajosa.
Precisamos de iniciativas mais espontâneas, mais espaço para os obreiros e membros leigos, valorizar as iniciativas que aparecem, recrutá-las e capacitá-las.
O controle sobre cada iniciativa tem nos dado segurança e percepção daquilo que está acontecendo em cada área da obra, mas tem matado iniciativas e a criatividade espontânea.[ii]
Temos uma profunda necessidade de liderança que estabeleça visões claras e saiba como liderar o povo para experiências de sucesso (sem o vício mortificador do sucesso). Precisamos trabalhar com liberdade mais ampla na utilização de métodos, conforme se mostram necessários em cada situação específica. Precisamos trabalhar mais como igreja instruída e unida: leigos e pastores.
De nada adianta enfatizarmos mais a verdade, desenvolver sistemas que a expressem em maiores minúcias, se não estivermos dispostos a viver e proclamar o que já temos. Isto não é Adventista do Sétimo Dia (ASD)!
A igreja medieval se perdeu nos excessos da teologização. Estruturas teóricas foram desenvolvidas como um fim em si mesmo. Estes excessos e ênfases desmedidamente fora do foco da Grande Comissão levaram a desvios na conduta da igreja, que absorta em debates teológicos na idade média, deixou de evangelizar os povos que estavam prontos: o oriente médio, o norte da África e o restante do continente negro. Ficaram ali onde já havia cristãos, preferiram o conforto do conhecido do que o desafio da obediência.
Ao darem ênfase exagerada em uma área, negligenciaram a outra e deixaram um vazio que foi preenchido com o islamismo, deu espaço para a continuidade do reinado de Satanás por meio do animismo, etc… Para resolver as conseqüências da negligência anterior, a igreja medieval decidiu atacar o islamismo com armas, causando feridas e valas quase que intransponíveis até hoje. O animismo avança sem barreiras até hoje.
Sempre que negligenciamos a clara ordem de Deus trazemos conseqüências que ficam cada vez mais complexas de serem solucionadas.
Não estou aqui propondo o extremo contrário. Não estou propondo suprimir a verdade para ressaltar a proclamação. Este erro nos levaria a sucatear nossa igreja e a convidar toda espécie de desvio teológico e dissidências.
Não há sabedoria em destruir uma coisa ao exaltar a outra, a não ser que seja necessário como em 1888. A falta de conhecimento da obra libertadora mais ampla de Jesus nos impedia a avançar naquele tempo. O legalismo nos amarrava e limitava a nossa relevância no mundo e eficácia no trabalho de expandir o reino de Deus. Precisávamos de uma guinada na compreensão e exercício de nossa identidade.
Hoje precisamos mais da verdade bíblica, sólida, e vigorosa do que em qualquer tempo antes. Não podemos diluir, nem adocicar a mensagem que nos foi confiada, sob pena de sermos encontrados infiéis diante de Deus.
O legado que nos foi deixado, precisa ser conhecido e apresentado ao mundo. Não precisamos da teologia da prosperidade, não precisamos de abordagens mais festivas, mais fanáticas, mais emocionais ou mais humanistas. Precisamos da clara mensagem bíblica, mensagem profética, mensagem salvífica de um Salvador que pagou o preço para que estejamos livres e que vai em breve nos buscar.
Creio, no entanto, que está na época de darmos a ênfase correta, de desafiarmos aqueles que se chamam de adventistas para que assumam aquilo que é característico de um adventista.
Veja a proposta Adventista (ASD) equilibrada:
1. Exaltação do conhecimento da verdade em detrimento de sua proclamação. Não é adventismo por mais verdade que seja o conteúdo.
2. Exaltação da proclamação em detrimento da busca do conhecimento da verdade. Não é adventismo, pois proclamar sem conhecimento não é a nossa missão.
3. Equilíbrio sadio entre a busca do conhecimento da verdade e a sua proclamação. Este é o Adventismo desejado por Deus no tempo do fim. Para isto fomos chamados.
Adventista não é apenas aquele que tem a verdade, mas aquele que a proclama. Concordar com a verdade ainda está longe de viver a verdade. Mero assentimento mental à verdade está muito longe do plano de Deus para o povo do tempo do fim. “Ter” a verdade é algo muito relativo…
Mesmo que alguém pudesse manter todos os elementos da verdade em sua mente, ela ainda não seria verdade se não fosse vivida. Mas mesmo que a verdade fosse vivida, ela ainda não seria verdade enquanto não fosse proclamada e encontrasse outros corações.
As duas primeiras figuras acima mostram o potencial desequilíbrio entre “ter” a verdade e proclamá-la e vice e versa. Neste momento que vivemos na história da igreja a figura dois acima descreve melhor a realidade da igreja do que a primeira figura.[iii]

[i] White, Ellen G. Atos dos apóstolos. Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2002, p. 12.
[ii] Deci, Edward. Por que fazemos o que fazemos. ????????
[iii] Estamos generalizando uma informação que é pertinente a regiões tanto na área da igreja mundial como na área de nosso país e nossa divisão. Conforme a secularização e a pós-modernização da sociedade vai avançando em certa região, conforme o conforto produzido pela prosperidade vai avançando, menor vai se tornando o zelo missionário nesta região.


terça-feira, 9 de novembro de 2010

Visão dos três anjos no meio do céu ...


Visão dos três anjos no meio do céu ...

Apocalipse 14:6-7

(Primeiro anjo)

   E vi outro anjo voar pelo meio do céu, tendo o

evangelho eterno para proclamar aos que habitam sobre a terra, ea toda a

nação, e tribo, e língua, e povo,

   Dizendo com grande voz: Temei a Deus e dai-lhe glória, pois o

hora do seu juízo é vinda e adorai aquele que fez o céu, e

terra, eo mar, e as fontes das águas.

Apocalipse 14:8

(Anjo Segundo)

Apocalipse 14:8 E outro anjo seguiu, dizendo: Caiu Babilônia, é

caído, a grande cidade, porque ela fez todas as nações bebessem do vinho

da ira da sua prostituição.

Apocalipse 14:9-12

(Terceiro anjo)

Apocalipse 14:9 E o terceiro anjo seguiu-os, dizendo com grande voz: Se alguém

adorar a besta ea sua imagem, e receber o sinal na sua testa, ou

na mão,

Apocalipse 14:10 também esse beberá do vinho da ira de Deus, que é

derramada, sem mistura no cálice da sua ira, e ele deve ser

atormentado com fogo e enxofre diante dos santos anjos, e

na presença do Cordeiro:

Apocalipse 14:11 E a fumaça do seu tormento sobe para todo o sempre, e

eles não têm dia de descanso nem de noite os que adoram a besta ea sua imagem, e

aquele que recebe o sinal do seu nome.

Apocalipse 14:12 Aqui está a paciência dos santos: aqui estão os que guardam os

mandamentos de Deus ea fé de Jesus.

A interpretação da mensagem do primeiro anjo:

A boa notícia do amor de Deus para o homem foi pregado em todos os tempos, mas o primeiro anjo de Apocalipse 14 apresenta uma parte do evangelho eterno de Deus, ou Boa Nova, que poderia ser entendido apenas perto do fim da história quando ia começar o seu especial obra de juízo sobre a humanidade. A chave para entender o acordão trazido à vista pelo primeiro anjo é encontrado o evangelho eterno, que Deus reconciliou a humanidade a si mesmo através da morte de Jesus Cristo. A Bíblia declara que todos os homens pecaram e aquém da glória de Deus. Mas a boa notícia é que o divino Filho de Deus tornou-se um conosco, e, embora ele mesmo nunca pecou, Ele aceitou voluntariamente nossa culpa eo castigo que merecem por nos separar de Deus. Jesus morreu para que pudéssemos viver. Na cruz, Ele fez uma expiação perfeita e completa, um sacrifício suficiente para cobrir todos os pecados e reconciliar todos os homens para Deus (Is 53:5,6).

Então, depois de sua ressurreição, já tendo obtido uma redenção eterna para cada homem, Ele subiu ao céu para apresentar antes de seu pai a eficácia do Seu sacrifício e da justiça perfeita Ele havia feito para nós (Hebreus 9:12).

Por isso, o Novo Testamento ensina claramente que os homens podem ser "justificado" diante de Deus, ou contados como justos, apenas com base em méritos infinitos de Cristo, Sua perfeita justiça. Em reconhecimento da fé daqueles dispostos a confiar somente nele para a justificação diante de Deus, Cristo envia o seu Espírito Santo para morar com em seus corações e tornar eficaz neles a salvação que Ele tem feito para fora para eles no Calvário (Efésios 1:12, Atos 2:38). Assim, sempre que uma pessoa aceita a Cristo como sua justiça, ele vai experimentar uma mudança em sua vida. justificativa verdadeira é sempre evidenciada pelas boas obras, em obediência aos mandamentos de Deus.

Esta é a essência do evangelho eterno, o homem é justificado perante Deus unicamente com base no mérito perfeita de Cristo. Para aqueles que irão recebê-lo desta forma, Cristo dará a Sua justiça, e que o crente torna-se assim um verdadeiro adorador de Deus, o Criador.

O santuário e seus serviços indicam que a mediação de Cristo para nós tem duas fases de sua mediação por nós quando Ele subiu ao céu em 31 dC. Naquela época ele entrou no lugar santo do santuário celestial para dar o perdão ea reconciliação aos homens. Assim Sua mediação na primeira parte do santuário mostrou Sua morte no Calvário para ser suficiente para cobrir a culpa dos homens e dar-lhes perdão.

Mas a Bíblia ensina claramente que é possível para que os homens se afastam de Deus depois de receber o perdão (ver João 15:5, Ezequiel 18:20-24, Hebreus 10:28, 29). Além disso, ainda que Cristo perdoa os pecados dos homens quando eles confessá-los, ainda há um registro em determinados "livros" no céu (Daniel 7:10; Malaquias 3:16; Salmos 56:8).

Em 1844 AD Jesus Cristo entrou no lugar santíssimo do santuário celestial para o efeito de apagar estes registros para que seu povo possa ter um título completo para o céu, completamente livre de qualquer ônus. Sua obra para o Seu povo no julgamento envolve pelo menos quatro aspectos.

1. Assim como Deus tinha os antigos israelitas reunir sobre o santuário terrestre uma vez por ano para o Dia da Expiação, ou o dia do juízo, por isso Ele é agora - através da apresentação das três mensagens de Apocalipse 14 - convida Seu povo a reunir cerca celeste santuário e entrar pela fé em Cristo no lugar santíssimo e receber os benefícios de Sua mediação. E assim como Deus especificou as coisas certas para os antigos israelitas que fazer quando eles se reuniam para o Dia da Expiação, de modo que o primeiro anjo convida aqueles que vivem durante o tempo do juízo verdadeiro a temer a Deus e dai-lhe glória. " Aqueles que adoram a besta descrita em Apocalipse 13 vai dar glória ao homem, mas aqueles que entendem o evangelho eterno darei louvor, honra e glória a Deus.

Além disso, o primeiro anjo convida aqueles que se preparam para o julgamento de "adorai aquele que fez o céu ea terra, eo mar, e as fontes das águas". Uma vez que o julgamento começou, em 1844, quase o fundamento do cristianismo, o verdadeiro Deus criou todas as coisas e que somente Ele é a fonte da vida.

As palavras "adorar aquele que fez o céu ea terra" baseiam-se no quarto mandamento da lei eterna do amor de Deus, que convida os homens a se juntar ao Criador, o Sábado, ou descanso. No sétimo dia da Criação, a Bíblia diz que Deus "descansou", e foi atualizado. Ele olhou para sua obra perfeita e me senti satisfeito. (Ver Gênesis 1:31; 2:1-3 Êxodo 20:8-11; 31:17.) Os anjos que olhou para sua obra perfeita gritaram de alegria (Jó 38:7)

2. A obra de Cristo no julgamento envolve também uma investigação sobre a vida de todos que já professava servi-Lo através de fora da história humana. Durante esta investigação Cristo e Seu Pai irá comparar cada pensamento, palavra e ação desses indivíduos com a exigência da perfeita lei do amor (ver Daniel 7, 10, Malaquias 3:16, Tiago 2:12)

3. Neste juízo pré-advento Cristo quer "apagar" os registros dos pecados do indivíduo ou seu nome do livro da vida. Aqueles que se recusaram a confiar plenamente em Cristo, que falharam a confessar todos os seus pecados e receber perdão, terão seus nomes riscados do livro da vida (Apocalipse 3:5; Ezequiel 18:24; Êxodo 32:33 )

Mas muitos se arrependeram de seus pecados e pela fé alegou perfeito sacrifício de Cristo como sua única fonte de justificação diante de Deus. Deus vai contar estes penitente totalmente digno de estar em Seu reino eterno. Jesus, então, apagar os registros de seus pecados pelos méritos de Seu sacrifício expiatório, levando a uma completa realização da promessa da nova aliança: "Eu lhes perdoarei a sua iniqüidade, e me lembrarei dos seus não peques mais" (Jeremias 31:34; ver também Jeremias 50:20 e Isaías 4:2,3). Esta obra de expiação pelo acórdão, assim, eliminar o falso do livro da vida e irá limpar todos os verdadeiros seguidores de Deus diante dos seres não caídos do universo.

4. Em conjunto com o seu trabalho de apagar o registro do pecado, Cristo concede o Seu Espírito Santo em sua plenitude sobre a vida que o seguiram pela fé para o lugar mais santo e aceite Sua mediação para eles (veja Atos 3:19). E Ele os pano fiéis com Sua própria justiça, para que ele possa apresentá-los ao Pai "uma igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante" (Efésios 5:27, ver também Zacarias 03:01 - 5 e Apocalipse 14:1-5)



A interpretação da mensagem do segundo anjo:

A segunda das três mensagens de Apocalipse 14 aponta que caiu Babilônia. Quando a antiga Babilônia rejeitaram a Deus, ele anunciou aos seus dirigentes, Foste pesado na balança e achado em falta "(Daniel 5:27, RSV). Pouco tempo depois os medos e persas em anexo a cidade de Babilônia e derrubou seu reino.

Nos dias de João, a cidade real de Babilônia estava em ruínas. Mas por causa do papel especial Babilônia havia jogado em oprimir seu povo no Antigo Testamento, Deus usou o símbolo da Babilônia para mostrar John como Satanás iria tentar destruir o seu povo perto do fim da história através de uma igreja corrupta (Apocalipse 17).

Como a antiga Babilônia rejeitaram a Deus, tanto do mundo professos cristãos é rejeitá-Lo hoje, se não no nome, certamente, em suas ações. Aqueles que rejeitam a mensagem do primeiro anjo só pode cair mais e mais. De acordo com o segundo anjo, quando as igrejas da cristandade vai unir-se plenamente com o mundo, então a queda de Babilônia será completa.

Então o povo de Deus soará a mensagem do segundo anjo, com grande poder (ver Apocalipse 18:1-3). O discernimento não conseguirão reconhecer queda de Babilônia, ao ver a união da Igreja e algo bom estado. mas aqueles que tenham entrado para o lugar santo do santuário celeste vai perceber a natureza do pecado à luz da cruz, e eles vão falar com grande força contra a corrupção de Babilônia.

Em particular, eles irão expor ensinamentos errôneos de Babilônia, seu "vinho" que ela induz a todas as nações para beber. Entre outras coisas, este vinho inclui o ensino de que o domingo é sagrado e que o homem tenha alma imortal por natureza. O primeiro erro faz uma ligação entre o catolicismo eo protestantismo, eo segundo se conecta tanto com o espiritismo.

O conceito da imortalidade da alma é completamente antagônico ao ensino da Bíblia que só Deus possui a imortalidade eo homem pode receber a vida eterna somente por receber Jesus Cristo (1 Timóteo 6:15,16; 2 Timóteo 1:10). Satanás enganou Eva, dizendo-lhe: "Certamente não morrerás" (ver Gênesis 3:1-4 e compare Eclesiastes 09:05, Romanos 6:23, Malaquias 4:1). E no conflito final muitos que se recusam a confiar na Palavra de Deus cairá para a mesma decepção.



A interpretação da mensagem do terceiro anjo:

A terceira das três mensagens finais como resultado direto das duas primeiras e apresenta a revelação plena e definitiva de Jesus Cristo, a Sua perfeita justiça e misericórdia. Quando essa mensagem tem polarizado a humanidade, a oportunidade para a salvação vai fechar, as pragas da ira de Deus cairá (Apocalipse 16), e Jesus então virá novamente para tirar seu povo de volta com ele para o céu.

O anjo, o terceiro apresenta uma mensagem surpreendente, concebido para despertar os homens para as questões em jogo decisivo no conflito final entre Cristo e Satanás. Apresenta-se a advertência mais terrível que nunca tocou antes da humanidade. As imagens que ele usa é baseado em Apocalipse 13. Quem adora a besta (sistema papal) e sua imagem (do tempo do fim da união entre Igreja e Estado na América) e recebe a marca da besta (o sinal de sua autoridade eclesiástica - domingo), enquanto compreensivamente rejeitando o sábado (o selo da autoridade de Deus) deve "beber do vinho da ira de Deus, que é derramada, sem mistura."

Tão importante é esse aviso de que quase toda a secção seguinte do livro do Apocalipse é dedicada a explicá-lo. De acordo com Apocalipse 15:01, Deus envia a Sua ira sobre aqueles que apoiam a besta. Esta será a forma de sete grandes pragas devastadoras que virá sem mistura de misericórdia, para aqueles que rejeitam as mensagens dos três anjos vão alinhar-se claramente contra Jesus Cristo, para que Ele não será mais capaz de cobri-los com a Sua misericórdia.

O terceiro anjo termina sua mensagem com as palavras: "Aqui está a paciência dos santos. Aqui estão os que guardam os mandamentos de Deus ea fé de Jesus"

Nestas poucas palavras o terceiro anjo resume o evangelho eterno, à luz do acórdão. Os "santos", ou santos, na crise final serão aqueles que colocaram sua fé completo (tal como no original grego pode ler) Jesus ea Sua justiça perfeita. Em resposta à sua paciência Ele enviará a plenitude do Seu Espírito para concluir a obra da graça em suas vidas e selar a Sua lei em seus corações (ver Tiago 5:7; Oséias 6:3, Hebreus 8:10-12). Assim, Deus irá selar o Seu povo através da mensagem do terceiro anjo.

Aqueles que recebem esta mensagem em sua plenitude entrar mais a besta ea sua imagem, e Cristo irá livrá-los das intenções homicidas de Satanás (ver Apocalipse 15:2; 12:17).

Os versos finais de Apocalipse 14 apresentam duas safras, a do trigo (vers. 14-16) e a da "vinha da terra" (vv. 17-20). O profeta Joel que viu uma cena semelhante, declarou: "Lançai a foice, porque a colheita está madura; vem, te colocar pra baixo, porque o lagar está cheio, as gorduras sobre o fluxo, porque a sua malícia é grande" (Joel 3 : 13)
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 FONTE:  http://davenportsda.netadvent.org/rev14int.htm

domingo, 7 de novembro de 2010

Havia Morte Antes de Adão?

Por Dr. John Ankerberg e Dr. Norman Geisler
Tradução: Juliana Cambiucci Pereira

Os defensores [do Criacionismo] da Terra Nova[1] negam que haveria morte antes da queda de Adão. Eles afirmam que a Bíblia declara que a morte veio apenas após Adão como resultado do seu pecado: “da mesma forma como o pecado entrou no mundo por um homem, e pelo pecado a morte, assim também a morte veio a todos os homens, porque todos pecaram” (Rom. 5:12; cf. 8:20-22).
Dr. Geisler responde dizendo que há vários problemas nesse argumento. Primeiro, Romanos 5:12 não diz que todos os animais morrem por causa do pecado de Adão, mas que apenas “todos os homens” morrem como conseqüência. Segundo, Romanos 8 não diz que os animais morrem como resultado do pecado de Adão, mas que apenas a criação “foi submetida à inutilidade” como resultado disso (v.20). Terceiro, se Adão comia qualquer coisa – e ele tinha que comer para sobreviver – então ao menos as plantas deveriam morrer antes do seu pecado. Quarto, e finalmente, a evidência de fósseis indica que os animais morriam antes dos humanos morrerem, de modo que o homem se encontra no topo do Estrato Geológico (mais recente), e os animais então em níveis inferiores do Estrato (mais antigos).
Deixe-me acrescentar alguns pensamentos adicionais aos que o Dr. Geisler escreveu:
Romanos 5:12 diz: “Portanto, da mesma forma como o pecado entrou no mundo por um homem, e pelo pecado a morte, assim também a morte veio a todos os homens, porque todos pecaram”. Aqui aprendemos:
1) Através do ato de rebelião de Adão o pecado entrou no mundo.
2) A morte resultou do pecado – mas para quem?
3) A morte se difundiu por todos os homens.
4) A morte se difundiu por todos os homens porque todos pecaram.
5) Note, não diz que a morte se difundiu para todos os animais – e sim para todos os homens.
6) Além disso, que tipo de morte o Apóstolo Paulo fala? Lembre-se a Bíblia descreve 5 tipos de morte:
a) Morte física – a morte do corpo (Tiago 2:26)
b) Morte espiritual ou separação de Deus (Rom. 6:23; Ef. 4:18).
c) Morte eterna – a segunda morte (Ap. 20:14).
d) Morte para a lei (Rom. 7:14).
e) Morte para o pecado (Rom. 6:12)
Em Romanos 5:12, o Apóstolo se refere primariamente a “b” – morte espiritual. Genesis 2:15-17 nos diz o porquê:
O Senhor Deus colocou o homem no jardim do Éden para cuidar dele e cultivá-lo. E o Senhor Deus ordenou ao homem: ‘Coma livremente de qualquer árvore do jardim, mas não coma da árvore do conhecimento do bem e do mal, porque no dia em que dela comer, certamente você morrerá.
Deus disse especificamente para Adão e Eva que no dia em que eles comessem do fruto proibido eles certamente morreriam. Eles morreram fisicamente naquele dia? Não. Depois de pecarem, Adão e Eva continuavam caminhando. De fato, Adão viveu 930 anos de idade. Eles cultivaram a terra e tiveram filhos.
A morte especificada em Gênesis 2 e 3 por Paulo, em Romanos 5 deve ser a morte espiritual. Quando Adão pecou, ele instantaneamente “morreu” como Deus tinha dito. Ele permaneceu vivo de forma física, mental, voluntária e emocional, mas espiritualmente ele morreu. Isto é, o homem quebrou sua companhia harmoniosa com Deus e iniciou sua inclinação ou propensão ao pecado (seu lugar apropriado abaixo de Deus). Esta é a chamada “Doutrina do Pecado Original” (não um pecado em particular, mas a tendência inerente ao pecado entrou no reino humano quando o homem se tornou pecador por natureza).
Considerando:
1) A morte pelo pecado a que Paulo se refere não é equivalente à morte física. Se fosse, Adão e Eva teriam fisicamente morrido no dia em que comeram da árvore. A Bíblia fala primeiramente da morte espiritual resultando do pecado.
2) Apenas os humanos mereceram o título de “pecadores”. Apenas os humanos podem sofrer a morte através do pecado. Animais não pecam e não são chamados de pecadores na Bíblia. Além disso, não é oferecido aos animais o presente da vida eterna se eles se arrependerem.
3) A morte que Adão experimentou está cuidadosamente qualificada pelo Apóstolo Paulo em Romanos 5:12. Ele escreveu “a morte veio a todos os homens” – não para todas as plantas e animais – apenas para seres humanos.
Note também em Romanos 5:18 “Conseqüentemente, assim como uma só transgressão resultou na condenação de todos os homens, assim também um só ato de justiça resultou na justificação que traz vida a todos os homens.” Aqui, Paulo fala sobre a queda do homem, sua morte espiritual e separação de Deus e a salvação de Deus através da morte de Cristo para conceder a salvação que pode encobrir o pecado de todos os homens. Eles devem receber esse presente pela fé em Cristo.
4) Além da morte espiritual, o homem se tornou mortal, sujeito às misérias dessa vida, e excluído da possibilidade de existir fisicamente para sempre. Em outras palavras, como resultado da Queda, Deus condenou Adão a uma expectativa de vida limitada e ao fato certo da morte física no futuro. Deus retirou o acesso à árvore no jardim que dava a Adão e Eva o potencial para a vida física eterna. Como sabemos? As Escrituras nos dizem em Genese 3:22-24.
Então disse o Senhor Deus: "Agora o homem se tornou como um de nós, conhecendo o bem e o mal. Não se deve, pois, permitir que ele tome também do fruto da árvore da vida e o coma, e viva para sempre". Por isso o Senhor Deus o mandou embora do jardim do Éden para cultivar o solo do qual fora tirado. Depois de expulsar o homem, colocou a leste do jardim do Éden querubins e uma espada flamejante que se movia, guardando o caminho para a árvore da vida.
Aparentemente, Adão e Eva tinham o potencial para a vida física eterna antes, e mesmo após pecarem. John MacArthur comentou em seu Estudo da Bíblia em relação a esses versos:
Deus disse ao homem que ele certamente morreria se comesse da árvore proibida. Mas a preocupação de Deus também pode ter sido de que o homem não vivesse para sempre em sua condição lamentável e amaldiçoada. Tomado no contexto mais amplo da Escritura, expulsar o homem e sua esposa do jardim foi um ato de graça misericordiosa prevenindo-os de serem sustentados para sempre pela árvore da vida.
Novamente, antes da Queda, Deus fez provisões para Adão e Eva sustentarem suas vidas físicas para sempre; mas após desobedecerem a Deus, não apenas lhes sucedeu a morte espiritual imediata, como também Deus os amaldiçoou e lhes disse que iriam, um dia, morrer fisicamente por terem sido excluídos da árvore da vida.
Em Gênesis 3:17-19 está escrito: “E ao homem declarou: ‘Visto que você deu ouvidos à sua mulher e comeu do fruto da árvore da qual eu lhe ordenara que não comesse, maldita é a terra por sua causa; com sofrimento você se alimentará dela todos os dias da sua vida. Ela lhe dará espinhos e ervas daninhas, e você terá que alimentar-se das plantas do campo. Com o suor do seu rosto você comerá o seu pão, até que volte à terra, visto que dela foi tirado; porque você é pó, e ao pó voltará’.”
Todos os Cristãos acreditam que quando Adão e Eva pecaram, trouxeram a morte espiritual imediata e a certeza da futura morte física. Os Cristãos também acreditam que o pecado original veio à existência naquele tempo. Além disso, Cristo é o único meio para a condição pecaminosa do homem. Mas os fatos não autorizam que os Cristãos creiam que a vida animal e vegetal morressem apenas após Adão e Eva pecarem.
Mas como a Queda afetou a natureza? Qual é o significado de Romanos 8:20-22, onde isso se expressa: “Porquanto a criação ficou sujeita à vaidade [futilidade], não por sua vontade, mas por causa daquele que a sujeitou, na esperança de que também a própria criação há de ser liberta do cativeiro da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus. Porque sabemos que toda a criação, conjuntamente, geme e está com dores de parto até agora;”
As palavras “futilidade” ou “vaidade” referem-se à inabilidade de alcançar um objetivo ou propósito. Toda a criação é personificada para ser, como foi, esperançosa pela transformação de sua maldição e seus efeitos. Por causa do pecado do homem, Deus amaldiçoou o universo físico e agora nenhuma parte da criação realiza inteiramente o propósito original de Deus.
Alguns interpretam esse verso dizendo que o pecado de Adão conduziu para dentro da criação todo o tipo de deterioração natural, dor e morte. Eles supõem que a lei da entropia que descreve a diminuição da ordem no universo, não tinha efeito até o pecado de Adão e Eva. Baseado nessa hipótese, o tempo entre a criação do universo e a queda de Adão e Eva deve ser breve para explicar por que as evidências físicas não mostram nenhum período em que a deterioração e a morte não estavam em operação.
Mas existem vários problemas com essa interpretação. Primeiro, se alguém sustenta a hipótese do dia de 24 horas, em que Deus levou seis dias para criar tudo, então, de acordo com Romanos 8:22, “toda a criação” deve incluir o universo e todas as estrelas. Mas se assim for, as estrelas não brilharam após o primeiro dia? Os físicos insistem que as estrelas estavam brilhando e que a entropia estava ocorrendo naquele ponto. Se esse for o caso, então a deterioração estava presente desde o primeiro dia.
Como o Dr. Hugh escreveu em The Genesis Question [A Questão de Gênesis]:
Quando consideramos que a segunda lei da termodinâmica é essencial para a existência da vida, essencial para a alimentação, mobilidade e outras atividades incontáveis que a maioria de nós concorda ser agradáveis e boas, não vemos razão para sugerir que a lei deve ser julgada como ruim. As leis da termodinâmica foram incluídas quando Deus declarou Sua criação como “muito boa” (Genesis 1:31).
Devemos ser cuidadosos, porém, para não confundir a criação muito boa de Deus com Sua melhor criação, ou mais especificamente, o objetivo final para Sua criação. Na nova criação não haverá leis da termodinâmica – nenhuma deterioração, nenhum frustração, nenhum gemido, nenhum sofrimento (veja Apocalipse 21:1-5). As leis da termodinâmica são boas, apesar do “sofrimento”, da “frustração” e “gemidos”, porque elas são parte da estratégia de Deus para preparar Sua criação a aproveitar as bênçãos e recompensas da nova criação.
Então, se Adão e Eva fizeram algum trabalho no Jardim, então uma perda de energia e uma certa quantidade de deterioração estava presente. Por quê? Porque o trabalho é essencial para a respiração, circulação do sangue, contração muscular e digestão do alimento. Esses são todos processos que virtualmente sustentam a vida. Adão estava trabalhando, supervisionando o Jardim do Éden (Gen. 2:15) antes de pecar. Então, Romanos 8:20-22 não poderia indicar que o pecado de Adão iniciou todo o processo de deterioração.
Quando Paulo se refere ao “gemido” da criação, a que outros efeitos da maldição ele se refere? Poderia ser que em Genesis 1:28 Deus ordenou ao homem que supervisionasse o ambiente, mas como o homem pecou, o ambiente foi arruinado. O efeito do homem no ambiente é aproximadamente análogo ao resultado de mandar uma criança de 2 anos de idade arrumar o armário. Deixado de lado, o armário se tornará menos arrumado devido à tendência natural à decadência e à desordem. Entretanto, tipicamente, a criança de 2 anos de idade irá apressar o processo de decadência e desordem. Isaias 24:5 descreve a destruição do planeta que resulta da insubordinação do ser humano a Deus. Da mesma forma como se deve esperar que uma criança de 2 anos cresça um pouco antes que ajude a arrumar o armário, a criação também espera que a raça humana experimente os resultados de Deus subjugar o problema do pecado.
Mesmo os pais da Igreja, como Orígenes, que viveram de 185 a 254 d.C., interpretaram Romanos 8:20-22 indicando que a decadência estava em vigor no mundo natural desde a criação do universo. Visto que Orígenes precedeu a descoberta científica das leis da termodinâmica e entropia (que inclui o princípio da decadência) por centenas de anos, está claro que ele não surgiu com sua interpretação como resultado de uma tentativa de adaptação às modernas teorias científicas de seu tempo.
Existem outras razões que nos dizem que a dor física e a decadência devem ter existido antes da Queda? Sim. Em Gênesis 3:16 Deus disse à Eva “Multiplicarei grandemente a dor da tua conceição; em dor darás à luz filhos.”. Ele não diz “introduzir”. Ele diz, “aumentar” ou “multiplicar”, implicando que deve ter havido alguma dor em qualquer caso.
Como Philip Yancey mostrou tão claramente em seu livro Onde está Deus quando chega a dor? (Editora Vida), alguma dor é boa. É bom que quando eu coloco minha mão no fogo, a dor me avise do perigo. Se a dor não estivesse ali, não saberia que meus dedos estariam queimando. A dor é a maneira de Deus evitar que destruíssemos nós mesmos. Adão e Eva certamente tinham que usar o tato e podiam sentir dor no Jardim antes da Queda. Eles deveriam ter um sistema nervoso que os protegessem que qualquer perigo em seu ambiente no Jardim. Eles deveriam ser capazes de sentir a picada de uma abelha, ou que estavam se envenenando ou de serem furados por um espinho. Quando Adão e Eva pecaram, As conseqüências e o risco da dor e sacrifício não começaram, eles simplesmente aumentaram.
Enquanto o pecado que nós seres humanos cometemos causa naturalmente em nós uma reação negativa à decadência, ao trabalho, à morte física, à dor e ao sofrimento, e enquanto tudo isso está ultimamente ligado de alguma forma aos planos de Deus para conquistar o pecado permanentemente, não há nada nas Escrituras que nos force a concluir que nenhuma dessas entidades existiram antes do primeiro ato de rebelião de Adão contra Deus. Por outro lado, a revelação de Deus através da natureza fornece evidências decisivas de que alguns desses fatores existiram por um longo período antes da criação de Adão.
A Morte dos Animais: Como isso se relaciona com a Expiação?
Outra questão que emerge é esta. Se os animais morriam antes da Queda, isso não afeta a doutrina bíblica de Expiação? Alguns citam Hebreus 9:22, que diz, “De fato, segundo a Lei, quase todas as coisas são purificadas com sangue, e sem derramamento de sangue não há perdão.” Eles interpretam esses versículos para dizer que “A base da mensagem do evangelho é que Deus trouxe morte e derramamento de sangue por causa do pecado. Se a morte e o derramamento de sangue de animais (ou do homem) existissem antes de Adão pecar, então toda a base da expiação – a base da redenção – é destruída.”
Mas essa é uma interpretação bíblica defeituosa. Embora seja verdade que não há remissão de pecado sem derramamento de sangue, o sangue de Cristo, não segue necessariamente que todo sangue derramado é para a remissão do pecado. Dizer que não houve derramamento de sangue antes do pecado é cometer os mesmo erros de interpretação bíblica feita por aqueles que reivindicam que não houve tempestade antes do Dilúvio de Gênesis.
Hebreus 10:1-4 explica que o sangue dos animais sacrificados não eliminará o pecado. O sacrifício pela morte de animais foi um retrato físico da morte espiritual causada pelo pecado, que necessitava da morte como um substituto para a expiação, bem como o prenúncio do último sacrifício eficaz que Deus, ele mesmo, um dia providenciaria. Desde que a pena para o pecado é a morte espiritual, nenhum sacrifício de animais poderia sequer reparar o pecado. O crime é espiritual, então a expiação tinha que ser feita por um ser espiritual.
O derramamento de sangue antes de Adão pecar não afeta ou prejudica, de nenhuma maneira, a doutrina da Expiação. Sustentar esta doutrina central não exige de forma alguma um cenário de criação em que nenhuma das criaturas de Deus recebeu um arranhão ou um sangramento de ferida antes do pecado de Adão e Eva. Mesmo em um ambiente natural ideal, os animais seriam constantemente arranhados, picados, machucados e mesmo mortos uns pelos outros e por eventos acidentais.

[1] Nota do Editor: Existem diversas interpretações para o significado de “dias” em Gênesis 1. O autor deste artigo critica a interpretação defendida pelos Criacionistas da Terra Nova, os quais afirmam que o mundo foi criado em seis dias literais de 24 horas.

sábado, 6 de novembro de 2010

A Trindade






Gostaria de entender melhor o que a Bíblia diz sobre a Trindade.






A TRINDADE

Você gosta de ficar só? Por quanto tempo? Já imaginou se você nunca, em hipótese alguma, tivesse qualquer tipo de relacionamento, com ninguém?
Por que o ser humano não é uma ilha? Dependemos muito dos nossos semelhantes. Quando observo a natureza, penso que somos uma das espécies mais interdependentes. Muitos mamíferos, poucas horas após o nascimento já são capazes de andar, correr, saltar e pular. Existem animais que quando nascem nunca vêm os pais, porque estes já se foram há muito tempo. Mas você já observou o quanto um bebê demora para ser capaz de sobreviver sem a assistência de alguém? Anos! Tempo maior que a existência completa de muitos outros seres vivos.
Mesmo depois que o cidadãozinho já e capaz de andar com as próprias pernas ele continua dependente da família. Ainda que consiga se manter, vai sempre buscar ter a companhia de alguém. Todos têm família!
Por que o ser humano é tão dependente? Todo estudante tem sua turma, todo trabalhador tem seus colegas, todo jovem tem sua galera... E ainda vivemos arrumando desculpas para nos relacionarmos mais. Os diplomas e as condecorações são entregues em grandes reuniões, as competições reúnem milhares, as produções nos trazem a interdependência, os planejamentos são feitos acompanhados de refeições... E por falar em refeições, quantas delas não são criadas somente com o objetivo dos encontros! Enquanto as palavras “jantar” e “encontro” parecem ser sinônimas, tomar uma refeição sozinho pode lembrar solidão.
Por que a solidão é tão triste? O pior castigo que se pode aplicar a alguém é o isolamento, por quê? Pense comigo, o ser humano foi criado para ficar só? Assim que terminou de criar o homem Deus disse não é bom que o homem esteja só (Gênesis 2:18). Sabe qual a razão? É que o ser humano foi feito à imagem e semelhança de Deus (Gênesis 1:26 e 27), e Deus é um ser relacional. A Bíblia não diz que Deus é amor (1 João 4:8)? Por aí nós percebemos que Deus não é sozinho, pois como seria amor se fosse sozinho? Não existe amor sem relacionamento.
O ser humano é relacional através do matrimonio, da família, das atividades que realiza, etc. Mas e Deus? Como foi possível um Deus único ter estado se relacionando com alguém desde o inicio da eternidade? Antes de ter criado qualquer um dos seres, Ele já não era amor? Sendo amor, se relacionava com quem? Acontece que, ao mesmo tempo em que Deus é Único Ele é Triúno:

Será que a Bíblia está se contradizendo? Como é possível Deus ser Único e Triúno? Este é um conceito que pode ser chamado de “unicidade na pluralidade”. Isto pode ser ilustrado pela mesma figura do relacionamento humano, o matrimônio. Vamos comparar Gênesis 2:24 com Deuteronômios 6:4:
Ouve, Israel, o SENHOR, nosso Deus, é o único SENHOR (Deuteronômio 6:4).
Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma carne (Gênesis 2:24).
As palavras sublinhadas nos dois versículos, no original hebraico são a mesma: “echad”, que, ao pé da letra, significa “um entre outros”. Do mesmo modo que Deus é “único”, “no sentido plural”, Adão e Eva eram “uma só carne” no “sentido plural”. Tanto Deuteronômio 6:4 quanto Gênesis 2:24, apresentam uma unicidade na pluralidade. Se Moisés quisesse mostrar uma única unidade de ser ele teria usado a palavra yachid, que daria o sentido de um único ser.

Três seres divinos distintos, o Pai, o Filho e o Espírito Santo, formam uma única divindade. Não existem três deuses, mas Deus são Três seres que se relacionam. Em um conselho que Paulo deu aos cristãos, ele cita o trio divino, em uma ordem que, em grego, parece até estar alfabética (Espírito Santo, Jesus, Pai): ... somente um corpo e um Espírito, como também fostes chamados numa só esperança da vossa vocação; há umSenhor, uma só fé, um só batismo; um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, age por meio de todos e está em todos (Efésios 4:3-6).
O Espírito Santo
Na criação os três seres da divindade estavam envolvidos. No princípio, criou Deus os céus e a terra. A terra, porém, estava sem forma e vazia; havia trevas sobre a face do abismo, e o Espírito de Deus pairava por sobre as águas (Gênesis 1:1 e 2). Também disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança;(Gênesis 1:26). Mas, primeiro ser da trindade mencionado especificamente na Bíblia é o Deus Espírito Santo (Gênesis 1:2).
A Palavra de Deus afirma que o Espírito Santo não é uma força ou poder impessoal. Olhe o que Jesus falou dEle: Ele Me glorificará... e há de anunciar (João 16:14). Os primeiros cristãos o consideravam neste nível: Pareceu bem ao Espírito Santo e a nós (Atos 15:28). Naquela época Ele dirigia os interesses da igreja: Disse o Espírito Santo: Separai-me, agora, Barnabé e Saulo para a obra a que os tenho chamado (Atos13:2).
A Bíblia cita diversas atividades realizadas pelo Espírito Santo que não podem ser executadas simplesmente por um poder, e vários atributos de caráter que Ele possui, que são exclusivos de um ser que possui identidade própria. A mais forte destas características está revelada na forma que Jesus apresenta o Espírito Santo à humanidade.
Ao apresentar o Espírito Santo, Jesus O identificou como “outro Parakletos” (João 14:16). Essa palavra grega tem sido traduzida como “Ajudador”, “Confortador”, “Consolador”, “Conselheiro” e pode também significar “Intercessor”, “Mediador” ou “Advogado”. Além do Espírito, o único Parakletos mencionado nas Escrituras é o próprio Cristo (Nisto Cremos (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1997), 94).
Quando Pedro disse a Ananias que ele havia mentido ao Espírito Santo ele disse que Ananias na realidade havia mentido a Deus. Então, disse Pedro: Ananias, por que... mentisses ao Espírito Santo? ...não mentiste aos homens, mas a Deus. (Atos 5:3 e 4). Ananias mentiu ao Deus Espírito Santo.
Esta pessoa amiga é plenamente Deus. Ele participou da Criação (Gênesis 1:2), tem existência eterna (Hebreus 9:14), está em todos os lugares ao mesmo tempo (Salmo 139:7), sabe todas as coisas (1 Coríntios 2:10 e 11). Somente um Deus pode ser criador, eterno, onipresente, onisciente e ter outras características tão sublimes.
Depois que Jesus subiu ao Céu, o Espírito Santo passou a ser o atual representante da divindade junto à humanidade. Jesus disse: Rogarei ao Pai e Ele vos enviará outro Consolador, o Espírito da verdade (João 14:16), e eis que estou convosco todos os dias até a consumação do século (Mateus 28:20).
O Espírito de graça trabalha em favor dos crentes (Hebreus 10:29), aplicando a salvação de Cristo à nossa vida. Como revelador, Ele nos convence do pecado (João 16:8), nos guia em toda a verdade (João 16:13), e nos faz lembrar todas as coisas (João 14:26) que Jesus ensinou.
Deus espera que os crentes estejam cheios do Espírito Santo (Atos 13:9), para que a proclamação do evangelho alcance os confins da Terra (Atos 1:8).
O Filho
Este ser divino sempre existiu durante a eternidade. No princípio era o Verbo (Jesus), e o Verbo(Jesus) estava com Deus, e o Verbo(Jesus) era Deus (João 1:1). Mas um dia o Verbo (Jesus) se fez carne e habitou entre nós (João 1:14).
Você sabe por que, popularmente se diz que quem precisa ver pra crer é um verdadeiro Tomé? Quando Jesus havia aparecido para os discípulos, após a ressurreição, Tomé não estava, e depois quando lhe contaram o ocorrido ele não acreditou. Passados oito dias, estavam outra vez ali reunidos... veio Jesus, pôs-se no meio e... logo disse a Tomé: Põe aqui o dedo e vê as minhas mãos... não sejas incrédulo... Respondeu-lhe Tomé: Senhor meu e Deus meu! (João 20:26-28). Jesus aceitou esta adoração de Tomé, por ser realmente o Emanuel, que quer dizer: Deus conosco (Mateus 1:23).
A segunda pessoa da divindade se fez homem para ser um mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem (1 Timóteo 2:5). Portanto, pela revelação do que Está Escrito vemos que Ele é plenamente homem e plenamente Deus ao mesmo tempo.
Foi por Jesus que Deus fez o universo (Hebreus 1:1) e todas as coisas foram feitas por intermédio dEle (João 1:3). Ele se declarou profeta (Lucas 13:33), e no livro de Hebreus Paulo o revela como nosso sumo sacerdote.
Este Jesus é a pedra angular. Não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos (Atos 4:11 e 12). E para sempre o Seu reino será reino eterno, e todos lhe servirão (Daniel 7:27).
O Pai
Não temos nós todos o mesmo Pai? Não nos criou o mesmo Deus? (Malaquias 2:10). Embora Deus seja nosso Pai por ter nos criado, ninguém jamais viu a Deus (1João 4:12). Ainda que não queiramos ser filhos do nosso Pai celeste, ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons e vir chuvas sobre justos e injustos (Mateus 5:45). Mas o seu propósito para a nossa vida é nos salvar: Olhai para mim e sede salvos, vós, todos os limites da terra; porque eu sou Deus, e não há outro (Isaías 45:22). Foi por isto que sacrificou-se e deu Seu Filho unigênito (João 3:16). É Ele que te conduz ao arrependimento (Romanos 2:4).
Nos tempos do antigo Israel Deus habitou no meio deles através de um santuário que lhes pediu que construíssem (Êxodo 25:8). No Novo Testamento Deus Se revelou através de seu Filho, quando o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai (João 1:14), pois o próprio Jesus declarou: Quem me vê a mim vê o Pai (João 14:9).
E, porque vós sois filhos, enviou Deus ao nosso coração o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai! (Gálatas 4:5 e 6).
Nós recebemos a adoção do Pai! E ele quer tanto se relacionar conosco que em Sua casa há muitas moradas (João 3:16) nos aguardando, porque o Filho do Homem há de vir na glória de seu Pai, assentado à direita do Todo-Poderoso, com os seus anjos (Mateus 16:27; 26:64). E, assim, estaremos para sempre com o Senhor (1Tessalonicenses 4:17)!
Que a graça do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus e a presença do Espírito Santo estejam com todos vocês!
2Coríntios 13:13